Ortografistas e “Bons Autores”: O Papel da Auctoritas na Definição do Cânon Ortográfico de Setecentos
Data(s) |
30/01/2017
30/01/2017
2016
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Resumo |
A conceção instrumental de Gramática – fortemente conservadora e normativa, com origem nos gramáticos Alexandrinos e que se prolongaria até ao séc. XX – prolongou também o papel de relevo dos chamados “bons autores” na definição do cânon gramatical, incluindo a ortografia, o que se justifica atendendo a que, além da regulamentação do comportamento linguístico, esta conceção instrumental compreendia também o acesso aos textos literários. No entanto, à semelhança dos próprios gramáticos e ortografistas, estes “bons autores”, entre os quais se destaca Vieira, primam pela irregularidade e pela tendência para a constituição de ortografias individuais. A partir da prática de alguns dos autores mais relevantes na literatura metalinguística de Setecentos, em particular João de Morais Madureira Feijó (1688-1741) e Francisco José Freire (1719-1773), analisa-se o papel de auctoritates dos “bons autores” no estabelecimento do cânon ortográfico da época e a forma como este papel começaria a alterar-se, particularmente em Madureira Feijó, antecipando, assim, o seu declínio. |
Identificador |
Banza, Ana Paula (2016). Ortografistas e "Bons Autores": O papel da auctoritas na definição do cânon ortográfico de setecentos. Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto. Vol. 11. 2016. 185-198.ISSN: 1646-6195. http://hdl.handle.net/10174/20173 DLL anabanza@uevora.pt 298 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Centro de Linguística da Universidade do Porto/Faculdade de Letras da Universidade do Porto |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Historiografia #Gramática #Ortografia #Auctoritas #Séc. XVIII #Obras metalinguísticas |
Tipo |
article |