Convívios Difíceis: viver, sentir e pensar a violência no Porto na segunda metade de setecentos (1750-1772)


Autoria(s): Ribeiro, Ana Sofia
Data(s)

19/01/2017

19/01/2017

2012

Resumo

A violência sempre foi um fenómeno inerente à vida humana, por isso abordá-la no passado implica o conhecimento das variáveis que a condicionam. Nesta dissertação quisemos comprovar que são os factores sociais (género, estado civil), económicos (ocupações) e culturais (códigos morais vigentes)os que mais condicionam as práticas violentas na região em estudo. Por outro lado, procurámos perceber se a acção do Estado, com uma crescente influência no quotidiano dos indivíduos, fruto de uma forma própria de governar durante a segunda metade do século, condicionaram as práticas de violência, nomeadamente através de alterações legislativas, organização judiciale práticas de vigilância. Quisemos ainda compreender se alguns factores conjunturais, como altas de preços, sublevações populares, maiores fluxos migratórios e crescimento demográfico, são determinantes para a evolução quantitativa e qualitativa da violência. Para isso, baseámo-nos num corpo documental constituído, maioritariamente, por escrituras de perdão de parte (pela ausência de processos judiciais para o período em estudo), legislação, correspondência da Intendência Geral da Polícia e do Ministério do Reino, além de outros fundos de origem municipal.

Identificador

Ana Sofia Ribeiro, 2012 - Convívios Difíceis: viver, sentir e pensar a violência no Porto na segunda metade de setecentos (1750-1772). Porto: CITCEM/ Afrontamento. ISBN 978-989-8351-17-3

http://hdl.handle.net/10174/19832

nao

sim

asvribeiro@gmail.com

732

Idioma(s)

por

Publicador

Afrontamento/CITCEM

Direitos

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Palavras-Chave #violencia #Porto
Tipo

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