O terrorismo transnacional e o planeamento estratégico de segurança nacional dos Estados Unidos da América


Autoria(s): Borges, João Vieira
Data(s)

26/09/2016

26/09/2016

2009

Resumo

Estudos em homenagem ao VALM. António Emílio Ferraz Sacchetti

Na sequência do "Curso de Terrorismo e Estudos de Segurança", que frequentámos no Marshall Center, publicámos em 2006, um artigo que versava a relação entre o terrorismo (e em particular entre o 11 de Setembro de 2001 - 9/11) e a transformação do planeamento estratégico de segurança nacional dos Estados Unidos da América (EUA). Entretanto, na sequência da actualização que temos vindo a efectuar sobre a evolução do planeamento estratégico nos EUA, aceitámos o desafio de reanalisar e reescrever os novos e relevantes caminhos trilhados. Este desafio é ainda acrescido pelo facto de terem sido publicados pouquíssimos trabalhos sobre esta temática (mesmo nos EUA!) o que aumenta a necessária "liberdade de acção" do investigador, que terá de ser equilibrada pela "responsabilidade" do militar e ex-aluno (com acesso a fontes privilegiadas) do Marshall Center. Assim, este artigo constituiu fundamentalmente uma actualização do anterior, mento estratégico nos EUA nos dois últimos anos, em parte devido ao desequilíbrio verificado em termos de pensamento político (mais realista que neoconservador) no segundo mandato do presidente George W. Bush. Nesse sentido, vamos muito sumariamente caracterizar o planeamento estratégico nos EUA até ao 9/11, assim como os vários documentos (com especial ênfase para os mais recentes) e respectiva hierarquia, sem olvidar a relação entre o 9/11 e a transformação do Planeamento Estratégico. Identificaremos depois a evolução do "Pensamento Estratégico", plasmada nos principais documentos de planeamento estratégico de segurança nacional dos EUA. Encerraremos com as necessárias considerações finais, sem esquecermos que entre a Estratégia explicita em documentos institucionais e a Estratégia praticada, existe uma diferença onde cabe também a Estratégia implícita. Mas para a análise das diferenças, precisaremos sempre do factor tempo, pelo que, por ora, nos ficamos pela Estratégia explícita, importante instrumento de poder das grandes potências.

Identificador

1645-9083

http://hdl.handle.net/10400.26/14864

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto Português da Conjuntura Estratégica

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Terrorismo #Terrorismo transnacional #Planeamento estratégico #Segurança #EUA
Tipo

article