Maus-tratos à infância: as referências dos técnicos das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens


Autoria(s): Oliveira, Paula de; Simões, Aida
Data(s)

21/09/2016

21/09/2016

01/04/2014

Resumo

"A violência contra crianças e adolescentes é um grave problema de saúde, portanto, deve ser identificado e abordado pelos proissionais e especialistas na matéria. Este artigo tem como objetivo apresentar a perceção dos técnicos face aos maus-tratos da criança. O desenho metodológico baseia-se num estudo com caráter exploratório, descritivo, pesquisa quantitativa, procurando trabalhar com o universo de significados, motivações, e atitudes. A população deste estudo foi formada por todos os elementos pertencentes às CPCJ´s do Distrito de Setúbal. Com base nos resultados obtidos, a atitude substitutiva dos técnicos não favorece o desenvolvimento de competências, aumentando a postura da delegação como também diminui a autoestima da família. Relativamente a uma eventual mudança de atitude em relação à vítima, de acordo com o número de anos, observou-se que nada ou quase nada havia mudado, já os sentimentos para com o agressor, verificou-se que a raiva é o sentimento mais frequentemente e a passividade era o sentimento menos frequente, quanto ao abuso no geral, o sentimento mais referenciado foi a frustração. O projeto de vida das crianças era uma das preocupações referidas, sendo necessário contextualizar a singularidade de cada caso."

Identificador

Oliveira, P. S. & Simões, A. (2014). Maus-tratos à infância: as referências dos técnicos das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens [CPCJ]. Revista Especial da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental (Ed. Esp. 1), 82-89.

1647-2160

http://hdl.handle.net/10400.26/14777

Idioma(s)

por

Publicador

Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

Relação

http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602014000100014

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Atitude #Maus-tratos #Criança #Valores
Tipo

article