Fatores de proteção em arguidos de violência nas relações íntimas


Autoria(s): Rolo, André; Moreira, Vera; Lopes, Ana Isabel; Domingues, Hugo; Almeida, Iris
Data(s)

19/09/2016

19/09/2016

26/11/2015

Resumo

Poster apresentado no VII Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça. Centro Hosp. Conde de Ferreira, Porto, 26 e 27 de Novembro 2015.

"O Gabinete de Informação e Atendimento à Vítima (GIAV) inserido na 7ª Secção, Unidade contra a Violência Doméstica, do DIAP de Lisboa efetua assessoria técnica aos magistrados, tendo como uma das suas funções a avaliação de risco de violência nas relações íntimas. A recolha de dados aos arguidos foi realizada desde Novembro de 2011 a Junho de 2015, através de entrevistas semiestruturadas e com a aplicação do SAPROF. Os arguidos são predominantemente do sexo masculino (N=60), contabilizando-se 6 arguidos do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 23 e os 80 anos (M=45.23; DP=11.93). Na avaliação dos fatores de proteção, 63.6% dos casos foram classificados com proteção baixa, 34.8% com proteção moderada e 1.5% com proteção elevada. Salientam-se os seguintes fatores de proteção como os definitivamente presentes mais comuns nos casos estudados: trabalho (48.5%), atitudes face à autoridade (28.8%) e gestão financeira (24.2%), contrastando com os fatores de coping e controlo externo que não foram considerados em nenhum caso como definitivamente presentes. De modo semelhante aos fatores de risco, devem igualmente considerar-se os fatores de proteção para a avaliação do caso e para a sua intervenção, tendo sido possível nesta investigação observar quais os fatores de proteção que necessitam de um acompanhamento mais próximo por parte do psicólogo."

"The Victim’s Information and Attendance Office – Citizenship and Justice Area (GIAV) is situated in the 7th Section, Combat Unit against Domestic Violence, of the DIAP Lisbon (Public Prosecutor’s Office) performs technical assistance to prosecutors, having as a main goal the violence risk assessment in intimate relationships. The data collection of the defendants was made from November 2011 to June 2015, through the use of semi-structured interviews that contained the application of SAPROF. The defendants are predominantly male (N=60), being that there’s 6 female defendants, aged between 23 and 80 (M=45.23; SD=11.93). In the assessment of the protective factors, 63.6% of the cases were classified with low protection, 34.8% with moderate protection and 1.5 % with high protection. It should be noted that the most common protective factors in the sample were: work (48.5%), attitudes towards authority (28.8 %) and financial management (24.2 %), contrasting with the coping and external control protective factors that weren’t considered in any of the cases as definitely present. In similar fashion to the risk factors, protective factors should also be considered for violence risk assessment and intervention and it has been possible in this investigation to observe which protective factors require closer monitoring by the psychologist."

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.26/14731

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Proteção #Arguidos #Violência #Relações íntimas #SAPROF #Structured Assessment of Protective Factors
Tipo

conferenceObject