O drama europeu : é possível regressar aos fundamentos?


Autoria(s): Reis, José
Data(s)

13/09/2016

13/09/2016

2014

Resumo

O artigo analisa a noção e processo de integração europeia desde a sua fase “reconstrutiva e construtiva”, integradora e inclusiva até aos efeitos das condicionalidades regressivas e que têm vindo a desconstruir o edifício europeu. O autor parte da arquitetura institucional adotada pela UE na construção do espaço económico e monetário e questiona a sua viabilidade sem o acompanhamento de outros instrumentos de integração como o orçamento, a fiscalidade ou a proteção social e a interferência dos Estados-membros mais poderosos. Analisa o modelo de integração desejável, por comparação ao modelo vigente, em que o primado do económico se sobrepõe a outras prioridades do foro político, social e até cultural evoluindo da coordenação de políticas económicas para a adoção de uma moeda única. Reflete sobre as consequências desagregadoras do desenho institucional da UE, sobre os efeitos do financiamento das economias independentemente da ação reguladora e limitadora do Estado, da excessiva liberalização dos mercados, da deslocalização produtiva no plano mundial e do distanciamento da economia em relação à sociedade.

Identificador

0870-757X

http://hdl.handle.net/10400.26/14687

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto da Defesa Nacional

Relação

5ª;N. 137

http://www.idn.gov.pt/publicacoes/nacaodefesa/textointegral/NeD137.pdf

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Relações internacionais #Segurança europeia #Política de segurança #Política externa #Integração europeia #Estratégia #Alterações climáticas #Segurança aérea #Segurança marítima #Aviação comercial #Terrorismo #Defesa da Europa #Conceito estratégico #Ameaças #Perspectivas #UE (a partir de 1993) #NATO (EUA, 1949) #PECSD #África
Tipo

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