As representações das conquistas cristãs: Lisboa (1147) e Silves (1189)


Autoria(s): Azevedo, Ana Isabel Vale-Viga de
Contribuinte(s)

Oliveira, Luís Filipe Simões Dias de

Data(s)

15/06/2016

15/06/2016

2012

2012

Resumo

Dissertação de mestrado, Portugal Islâmico e o Mediterrâneo, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2012

Afonso Henriques conquistou Lisboa, em 1147, com o auxílio de cruzados vindos do Norte da Europa e que passavam pela costa portuguesa, rumo ao Oriente e à Terra Santa, integrados no movimento da II Cruzada. Sancho I, em 1189, igualmente com o apoio de forças militares, agora da III Cruzada, tomou a cidade de Silves. Destas duas conquistas chegaram até nós duas narrativas, produzidas por estrangeiros que nelas participaram. Próximas dos acontecimentos que relatam, constituem preciosos testemunhos sobre os cercos, as estratégias militares, o armamento, e sobre os seus intervenientes como os muçulmanos, os cruzados, os portugueses, as Ordens Militares, a hoste régia, os monarcas. Os textos revelam-nos as ideologias que enquadravam as acções destes homens, porque não havia apenas uma razão ou uma justificação para a conquista territorial de uma cidade ou para a guerra que se fazia ao inimigo da fé, o muçulmano, em terras peninsulares. Havia várias, e estas narrativas dão-nos conta disso.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.1/8413

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Reconquista #Cruzada #Guerra santa #Guerra justa #Lisboa #Silves #Domínio/Área Científica::Humanidades::História e Arqueologia
Tipo

masterThesis