Household portfolio allocation, risk attitudes and credit constraints : evidence from the eurozone


Autoria(s): Stresna, Cristina
Contribuinte(s)

Fontainha, Elsa

Data(s)

08/06/2016

08/06/2016

2015

Resumo

Mestrado em Economia Monetária e Financeira

Esta dissertação investiga o efeito que as restrições de crédito e os outros fatores têm sobre a decisão das pessoas, com idade igual ou superior a 50 anos, de participar no mercado de títulos e de ações. Para as restrições de crédito, usámos como proxy a disponibilidade de crédito conforme indicado pelos bancos, usando o inquérito Bank Lending Survey (BLS). Na nossa análise, usámos também micro dados de 2007 e 2011 das duas ondas do inquérito Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE). A base de dados construída tem dados sobre o mesmo indivíduo em dois anos diferentes, o que permite estudar as mudanças no comportamento antes e depois da crise. Nós usamos modelos Probit, em que a variável dependente é uma variável dicotómica que representa o investimento em ativos de risco. Os resultados mostram que restrições de crédito são estatisticamente significativas e negativamente correlacionadas com a posse de obrigações em ambos os anos estudados. No entanto, obtivemos que as restrições de crédito não são estatisticamente significativas no caso das ações. Outros fatores que reduzem a probabilidade de participação no mercado accionista são: ser do sexo feminino, o número de filhos, viver em Itália ou Espanha e o rendimento baixo, enquanto ser empregado e a riqueza aumentam a probabilidade de participar no mercado das acções. A posse das obrigações é positivamente correlacionada com a idade, viver em Itália ou Espanha, ser empregado e riqueza; e negativamente correlacionada com o número de filhos, baixo rendimento e a inflação.

This dissertation investigates the effect that credit constraints and other factors have on the decisions of the aged 50 and above to participate in the bond and stock market. For credit constraints, we use, as a proxy, the credit availability as reported by banks from the Bank Lending Survey (BLS). We also use micro data of five European countries from two waves of the Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE), from 2007 and 2011. The database built includes the same individual for both years which allows us to study the changes in behaviour before and after the crisis. We used Probit models, in which the dependent variable is a dichotomous variable representing the investment (or not) in risky assets. The results show that credit constraints are statistically significant and negatively correlated with bond ownership in both studied years. However, we obtained that being credit constrained is not statistically significant for the stockownership. Other factors that reduce the probability of investing in the stock market are: being female, number of children, living in Italy or Spain and low income while being employed and wealth increase the probability of holding stocks. The bond ownership is positively related with age, living in Italy or Spain, being employed and wealth; and negatively related with number of children, low income and inflation.

Identificador

Stresna, Cristina (2015). "Household portfolio allocation, risk attitudes and credit constraints : evidence from the eurozone". Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão.

http://hdl.handle.net/10400.5/11658

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto Superior de Economia e Gestão

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Restrições de crédito #ativos de risco #investimento em ações #investimento em obrigações #SHARE #Credit constraints #risky asset #stockownership #bond ownership #HARE
Tipo

masterThesis