O efeito do envelhecimento nas forças de adesão à dentina


Autoria(s): Veloso, Adriana Amaral
Contribuinte(s)

Tavares, Vitor

Data(s)

13/09/2016

13/09/2016

01/06/2016

Resumo

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

O envelhecimento é um processo natural e transversal a todos os seres vivos. É acompanhado por uma série de transformações fisiopatológicas com consequências significativas, ou não, na saúde oral e geral. Os avanços nos cuidados de saúde oral verificados nos últimos anos possibilitaram um aumento da permanência da dentição natural e uma diminuição da prevalência das principais patologias orais que afetam os indivíduos idosos – doença periodontal e cárie dentária – embora estas ainda sejam relevantes. A complexidade estrutural e morfológica da dentina torna-a um substrato ao qual é difícil aderir. Adicionalmente, com o passar do tempo, esta vai sofrendo alterações sendo a mais considerável o aumento da mineralização decorrente da oclusão dos túbulos dentinários – os principais constituintes da microestrutura deste tecido – por material inorgânico. Este processo denomina-se esclerose fisiológica e conduz, impreterivelmente, a uma diminuição da permeabilidade. A adesão à dentina é um procedimento que inclui a substituição de material mineral por monómeros de resina. Para isso acontecer é fundamental a ação de um agente acídico, responsável pela desmineralização dos tecidos, o que possibilita a criação de micro porosidades que permitem a infiltração da resina. Neste sentido, a dentina envelhecida, por ter maior conteúdo mineral, torna-se mais resistente ao ataque ácido. Contudo, a forma como estas alterações condicionam a efetividade e a durabilidade da adesão ainda não é consensual, variando conforme os autores.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.26/14651

201235994

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Dentina #Envelhecimento #Adesão à dentina #Sistemas adesivos
Tipo

masterThesis