Organizational configuration, fit and performance: The case of the pharmaceutical industry in Portugal

Miles e Snow’s configurational theory has received a great deal of attention from many investigators. Framing the Miles e Snow Typology with the organizational configuration concept, the main purpose of this paper is to make an empirical evaluation of what configurational theories postulate: higher organizational performance is associated to the resemblance to one of the ideal types defined. However, as it is often assumed that an organization can increase performance by selecting the adjustable hybrid type to its own exogenous environment, the relation between the organization’s effectiveness and the hybrid configuration alignment to the respective specific environment types was also analyzed. The assumption of equifinality was also considered because the configurational theory assumes that all the ideal types can potentially achieve the same performance level. A multiple regression model was made to confirm if the misfit related to the ideal and hybrid types has significant impact on the organizational effectiveness. The analysis of variance and the Kruskal-Wallis test were used to verify the equality of performance between the different organization types. In short, the empirical results obtained confirm what is postulated in the theory.

A tipologia organizacional elaborada por Miles e Snow tem vindo a receber grande atenção por parte de muitos investigadores. Enquadrando essa tipologia com o conceito de configuração organizacional, o principal objectivo deste trabalho é avaliar empiricamente o postulado nas teorias configuracionais, isto é, o elevado desempenho organizacional está associado com a proximidade que as organizações apresentam em relação aos tipos ideais definidos. Contudo, como é frequentemente assumido que as organizações podem incrementar o seu desempenho ao seleccionarem um modelo híbrido ajustado à sua própria envolvente – tomada como exógena, a relação entre o desempenho organizacional e a configuração híbrida resultante do alinhamento com os respectivos tipos de envolvente, foi também objecto de análise. A premissa de equifinalidade foi igualmente testada empiricamente, dado que de acordo com a teoria configuracional é suposto que todos os tipos ideais possam potencialmente atingir o mesmo nível de desempenho. Foi construído um modelo de regressão no sentido de confirmar se os desvios em relação ao tipo ideal e em relação ao tipo híbrido de alinhamento com a respectiva envolvente específica, têm impacte estatisticamente significativo na performance organizacional. A análise da variância e o teste de Kruskal-Wallis foram utilizados para verificar a igualdade do desempenho para os diferentes tipos organizacionais. Em síntese, os resultados empíricos obtidos confirmam o postulado na teoria.