A film director’s challenge : To manage – to manage? – The creative process in a film project


Autoria(s): Soila-Wadman, Marja
Data(s)

27/06/2016

27/06/2016

2003

Resumo

The aim of this text is to discuss how it is possible to manage the art creating process in a film project, where the circumstances are often turbulent. In normative project management literature one proceeds from the idea that a project is realised in a stable world from a clear goal. In a film project there is often a need to change your plans, to improvise both in front of the camera as well as behind the camera. In the theoretical cinematic literature the responsibility for the final film text is more and more being viewed as a product of not only the director, but of the whole team’s work. Consequently, the narrative of leadership/management in a film team can be viewed from a relational perspective where the director and those s/he interacts with, are responsible for the action, relations and social situations they construe jointly in the process of filmmaking. The organization of a film project is a temporary one. The members of a team are seldom the same from one production to another, as well as the creative process always being unique. According to process thinking, organizing can be seen as the ongoing creative activity where we structure and stabilize the chaotic, moving reality. As concerns a film project, the process of becoming of the filmic expression; careful plans, on the one hand, and improvisation and flexibility in action, on the other hand, are a precondition for its realisation. The director when setting a linguistic formulation to what is to be done, can be considered as a practical author.

O objectivo deste artigo é discutir como é possível gerir o processo de criação artística num projecto de um filme, caracterizado por circunstâncias turbulentas. A literatura normativa sobre gestão de projectos sugere que um projecto se inicia num mundo estável a partir de objectivos claramente definidos. Num projecto de filme, existe frequentemente a necessidade de mudar os planos, de improvisar quer em frente à câmera quer atrás dela. Na literatura teórica sobre cinema a responsabilidade pelo argumento final do filme é vista cada vez mais como o produto não apenas do director, mas de toda a equipa de trabalho. Consequentemente, a narrativa de liderança/gestão numa equipa de filmagens pode ser vista segundo uma perspectiva relacional, em que o director e aqueles com quem interage, são responsáveis pelas acções, relações e situações sociais que constroem em conjunto ao longo da rodagem do filme. A organização para um projecto de filme é temporária. Os membros de uma equipa raramente são os mesmos em duas produções, assim como o processo criativo, o qual é, também, único. Na perspectiva do pensamento processual, organizar pode ser visto como uma actividade criativa contínua em que estruturamos e estabilizamos a realidade caótica e em transicção. No que concerne um projecto de filme e o processo da expressão fílmica, os planos detalhados, por um lado, e a improvização e flexibilidade na acção, por outro lado, são uma precondição para a sua realização. Na medida em que define a formulaçao linguística, o director pode ser considerado, na prática, um autor.

Identificador

Comportamento Organizacional e Gestão, 9, 19-36

0872-9662

http://hdl.handle.net/10400.12/4738

Idioma(s)

eng

Publicador

Instituto Superior de Psicologia Aplicada

Direitos

openAccess

Tipo

article