Os funerais são para os vivos. Apontamentos sobre o lugar do investigador-autor na construção da morte em perspectiva socio-antropológica
Data(s) |
15/07/2016
15/07/2016
01/06/2014
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Resumo |
Este artigo procura explorar algumas das inquietações epistemológicas, metodológicas e éticas suscitadas pela prática da investigação em Antropologia e Sociologia quando o investigador-autor se cruza com o tema da morte. Num contexto marcado pelo crescente silenciamento da sociedade ocidental contemporânea sobre os assuntos relacionados com a morte, a notícia do falecimento de Nelson Mandela, em Dezembro de 2013, trouxe esta temática para o centro da agenda mediática e política à escala global. Metodologicamente, e à microescala da pesquisa em ciências sociais, o discurso do presidente sul-africano Jacob Zuma, no comunicado então apresentado ao país (e ao mundo), serve de mote para a exploração de dois apontamentos reflexivos disciplinarmente ancorados na antropologia e sociologia. No final, sintetizam-se ideias-chave e levantam-se pistas de investigação que inspirem, quiçá provoquem, novas investigações. |
Identificador |
Ramos, Francisco Martins & Costa, Rosalina (2014). "Os funerais são para os vivos. Apontamentos sobre o lugar do investigador-autor na construção da morte em perspectiva socio-antropológica", Revista Angolana de Sociologia. 13: 81-96. url: http://ras.revues.org/ (ISSN: 1646-9860) 1646-9860 http://hdl.handle.net/10174/18650 framos@uevora.pt rosalina@uevora.pt 687 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Revista Angolana de Sociologia |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Morte #Ritual #Vida Quotidiana #Antropologia #Metodologia |
Tipo |
article |