Um programa para jovens adultos desempregados com baixa escolaridade


Autoria(s): Tavares, Ana Rita; Caldeira, Suzana Nunes; Carvalho, Célia
Data(s)

26/08/2016

26/08/2016

2016

Resumo

1.º Congresso Internacional de Educação, Psicologia e Neurociências: Sinapses, Educar no Século XXI. Vila Franca do Campo: 30 de março e 1 de abril.

A produção científica tem sublinhado a importância das habilidades sócio-emocionais ao longo do desenvolvimento do ser humano. As habilidades sócio-emocionais influenciam na o só o funcionamento escolar e o sucesso académico, como, em sujeitos adultos, afetam as relações e as interações, o funcionamento profissional, o sucesso pessoal, e as escolhas de vida. Entidades internacionais, como a OIT, OCDE e a EU, já há muito reconheceram o sentido de urgência social e da importância das habilidades sócio-emocionais no que concerne ao saber Ser e ao saber Estar, exigindo essa formação a jovens e adultos trabalhadores, sendo indiferente se trabalham com coisas, ideias, dados ou pessoas. No mercado de trabalho, a maioria das atividades exige na o só conhecimentos e competências técnicas específicas da área técnico-profissional, mas também um determinado nível de competências sócio-emocionais que assegurem a capacidade do trabalhador para, por exemplo, trabalhar em equipa, auto motivar-se perante as dificuldades e/ou resolver conflitos. No respeitante a públicos vulneráveis, na o obstante a primazia dada ao desempenho de papéis sociais, aos recursos emocionais e ao acesso aos direitos civis, entre outros aspetos importantes, na o foram encontrados programas focados exclusivamente em competências sócio-emocionais. Os únicos programas que contemplam uma abordagem a este tema, embora muito sucinta, são os promovidos pelas Agências de Emprego, ou iniciativas locais desenvolvidas por Juntas de Freguesias ou outras entidades de apoio social, onde a competência sócio-emocional surge integrada em currículos muito mais vastos associados ao desenvolvimento de competências profissionais. Na época que estamos a viver, fortemente marcada pela tecnologia e pela competição, mas com baixo nível de emprego, o investimento nas competências sócio-emocionais surge como mais uma alternativa para aumentar a adaptabilidade na carreira e a capacidade de empregabilidade. Ou seja, o ensino e a formação centrados exclusivamente no desenvolvimento de competências e ferramentas profissionais, talvez não sejam a única resposta para combater o desemprego ou, pelo menos, talvez não sejam a única necessidade sentida pelos indivíduos e pelas entidades patronais.

Identificador

Tavares, A., Caldeira, S. N. & Barreto Carvalho, S. (2016). "Um programa para jovens adultos desempregados com baixa escolaridade". 1.º Congresso Internacional de Educação, Psicologia e Neurociências: Sinapses, Educar no Século XXI. Vila Franca do Campo: 30 março - 1 abril (Poster).

http://hdl.handle.net/10400.3/3858

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Competência Socioemocional #Desemprego #Jovem Adulto
Tipo

conferenceObject