Auditoria e risco no setor bancário - Caso Banco Espírito Santo


Autoria(s): Parsotomo, Cesário
Contribuinte(s)

Arménio Fernandes Breia

Data(s)

19/10/2016

19/10/2016

01/11/2015

Resumo

Mestrado em Auditoria

A globalização dos mercados financeiros força a que as empresas e os bancos sejam mais competitivos e estejam em constante crescimento. O recurso ao crédito por parte das empresas é uma prática comum na gestão de negócios, e como tal a concessão de crédito é a atividade principal de um banco. No entanto, o banco ao conceder empréstimos enfrenta diversos riscos, entre eles, o risco de crédito, risco de liquidez, risco de mercado, risco operacional ou mesmo educacional, que pode levar a uma corrida aos depósitos de um banco por parte dos depositantes. Neste sentido, os bancos são obrigados a aumentar os fundos próprios, não só para cumprirem com o estabelecido nos acordos de Basileia, mas também para cumprirem com os mínimos dos testes de stress conduzidos pelas autoridades de supervisão, mostrando também desta forma que é um banco saudável. Este trabalho procura analisar o tratamento dado aos riscos ao longo da evolução dos “Acordos de Basileia”, nomeadamente o risco de crédito. Para além da análise do normativo de Basileia e algumas regras a que os auditores estão sujeitos, o presente estudo tem como objetivo principal identificar o âmbito de atuação dos auditores e das autoridades de supervisão, antes e depois das medidas de resolução aplicadas ao Banco Espírito Santo, após a apresentação de prejuízos históricos superiores a 3 mil milhões no primeiro semestre de 2014.

The globalization of financial markets forces companies and banks to be more competitive and constantly growing. Recourse to credit for companies is a common practice of business management, and as such the lending credit is the bank's main activity. However, the bank to grant loans runs certain risks, including credit risk, liquidity risk, market risk, operational risk or even reputational, which can lead to a run on the deposits of a bank by depositors. In this situation, banks are forced to rise own funds, not only to comply with the requirements of the Basel agreements, but also to fulfill with the minimum of stress tests conducted by supervisors, also showing this way is a healthy bank. This paper seeks to analysis the treatment given to the risks over the “Basle Agreements”, including credit risk and the evolution of this same normative. Further than analysis of Basel normative and some rules that auditors are subject, the present study aims to identify the scope of practice of auditors and supervisory authorities before and after the resolution measures applied to the Banco Espírito Santo after presentation of historical losses exceeding 3 billion in the first half of 2014.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.21/6497

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Auditoria #Auditoria Forense #Risco #Risco de crédito #Banco Espírito Santo #BES #Basileia #Testes de esforço #Audit #Forensic audit #Risk #Credit risk #Basel #Stress test
Tipo

masterThesis