institucionalização de pessoas com paralisia cerebral: a difícil relação sujeito - OUTRO - linguagem


Autoria(s): Lier-DeVitto,Maria Francisca; Dudas,Tatiana Lanzarotto
Data(s)

01/06/2016

Resumo

Na Fonoaudiologia há trabalhos que exploram uma gama de questões relativas ao atendimento de pessoas com Paralisia Cerebral. Praticamente todos são orientados por vertentes organicistas ou sócio-cognitivas. A ausência de oralização, muito frequente em casos graves, talvez tenha um papel nesse caso: pesquisadores e profissionais concluem que se não há fala, a pessoa está fora da linguagem. Supõe-se a pessoa, contudo, capacidades perceptuais e cognitivas, mas não linguísticas. Sob esse raciocínio, a linguagem e seus efeitos sobre o sujeito são ignorados. É exceção neste quadro tradicional uma discussão que teorize de modo consistente sobre linguagem e sobre sujeito (Vasconcellos 1999 e 2010; Dudas 2009). Em outras palavras, são raríssimas as pesquisas que se distanciam do discurso organicista e do sujeito epistêmico. O presente artigo toma a direção da exceção mencionada para refletir sobre a institucionalização de pessoas com Paralisa Cerebral e sobre efeitos subjetivos e clínicos

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2079-312X2016000100002

Idioma(s)

pt

Publicador

Asociación de Lingüística y Filología de América Latina

Fonte

Lingüística v.32 n.1 2016

Palavras-Chave #institucionalização #Paralisia Cerebral #Linguagem
Tipo

journal article