Antonio Carlos Viana e as escritas do erotismo em Aberto está o inferno


Autoria(s): Crozara, Marília Simari
Contribuinte(s)

Moreira, Maria Elisa Rodrigues

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Silva, Maria Ivonete Santos

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Nepomuceno, Luis André

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Camargo, Fábio Figueiredo

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Data(s)

30/08/2016

30/08/2016

29/02/2016

Resumo

A presente dissertação objetiva estabelecer uma interface entre os estudos da linguagem performática na literatura e os estudos sobre o erotismo a partir da obra do escritor sergipano Antonio Carlos Viana. Trazendo à tona o lado violento e traumático de experiências sexuais, são nela analisados os contos “As meninas do coronel”, “Mal-assado” e “In Memoriam”, pelo viés da prostituição, do casamento e da morte, respectivamente. Observa-se que, ao optar pela escrita sobre o corpo e pela problematização do erotismo vinculada a uma perspectiva nauseante do sexo, desvinculada da ideia de prazer, Viana performatiza, de acordo com os pressupostos do novo realismo, experiências afetivas marcadas pela dor. Para investigar os procedimentos de linguagem utilizados por Viana, com o intuito de desvendar os enigmas que perpassam o universo emocional e labiríntico de personagens devastados por sentimentos que mesclam corrupção, poder, morte e erotismo, recorro aos estudos sobre o caráter performático e grotesco da linguagem no novo realismo – em especial ao pensamento de Karl Erik Schøllhammer e Mikhail Bakhtin –, sobre a relação entre morte e erotismo – a partir das considerações de George Bataille, Octavio Paz e Philippe Ariès – e sobre as nuances da sexualidade e suas revoluções – mediante o pensamento de Anthony Giddens.

Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Dissertação (Mestrado)

A presente dissertação objetiva estabelecer uma interface entre os estudos da linguagem performática na literatura e os estudos sobre o erotismo a partir da obra do escritor sergipano Antonio Carlos Viana. Trazendo à tona o lado violento e traumático de experiências sexuais, são nela analisados os contos “As meninas do coronel”, “Mal-assado” e “In Memoriam”, pelo viés da prostituição, do casamento e da morte, respectivamente. Observa-se que, ao optar pela escrita sobre o corpo e pela problematização do erotismo vinculada a uma perspectiva nauseante do sexo, desvinculada da ideia de prazer, Viana performatiza, de acordo com os pressupostos do novo realismo, experiências afetivas marcadas pela dor. Para investigar os procedimentos de linguagem utilizados por Viana, com o intuito de desvendar os enigmas que perpassam o universo emocional e labiríntico de personagens devastados por sentimentos que mesclam corrupção, poder, morte e erotismo, recorro aos estudos sobre o caráter performático e grotesco da linguagem no novo realismo – em especial ao pensamento de Karl Erik Schøllhammer e Mikhail Bakhtin –, sobre a relação entre morte e erotismo – a partir das considerações de George Bataille, Octavio Paz e Philippe Ariès – e sobre as nuances da sexualidade e suas revoluções – mediante o pensamento de Anthony Giddens.

Identificador

CROZARA, Marília Simari. Antonio Carlos Viana e as escritas do erotismo em Aberto está o inferno. 2016. 133 f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016.

https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17685

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal de Uberlândia

Brasil

Programa de Pós-graduação em Letras

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Literatura #Viana, Antonio Carlos, 1944 - crítica e interpretação #Literatura brasileira - história e crítica #Erotismo na literatura #Antonio Carlos Viana #Erotismo #Novo realismo #Nuevo realismo #CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Tipo

Dissertação