Essa ciranda não é minha só, é de todas nós: um estudo sobre feminismo, autonomia e consciência coletiva
Contribuinte(s) |
Silva, Telma Gurgel da 08355923405 http://lattes.cnpq.br/5091869617597627 36995134400 http://lattes.cnpq.br/7956449229838183 Moreira, Maria Regina de Ávila 78150191704 http://lattes.cnpq.br/6102418371111697 Álvaro, Mirla Cisne 81489994300 http://lattes.cnpq.br/7468001180773462 |
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Data(s) |
05/04/2016
05/04/2016
01/06/2015
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Resumo |
The notion of autonomy arises in feminism as theory and action for horizontal and building self-appointed women in the project of social transformation. As part of the feminist movement - political subject of women - the autonomy is established dynamically, back and forth from the socio-historical context that sign and thus the correlation of forces that is with the women's group . Thus, for this work it was necessary to feminism take on your current process, which set the transitional period of "onguização" of feminist organizations (1980 to 2000), which discusses the relative loss of autonomy before the alliance as State and dependence on development agencies, for the current period, which incorporates discourses and practices through autonomous groups and their militants. Therefore, this study is based on research of autonomous feminism of young women, characterized as another radical and political integration proposed for that period. The aim then was to analyze the organizational capacity of autonomous feminist collective in Natal/RN, from the knowledge of the structure and dynamics of a group and understanding the consubstantiality gender, 'race'/ethnicity, class for the process organization. And with the participation of the Coletivo Autônomo Feminista Leila Diniz. This was in organizational transition, ending his career as ONGs and leaving for autonomous militancy. In order to achieve the so-objectification proposal, literature review was performed of the categories, feminism, autonomy, patriarchy, feminist activist conscientiously and collective; documentary research relating to the Group; participant observations within their meetings; and a themed workshop with some militants Autonomous Collective, which was produced pictures and speeches. The materialization of these instruments provided research analysis on the elements that constitute the young feminists and contemporary autonomous organizations, in view of the multiple experiences and the diversity of women who configures the subject [the subject] while feminist collective total. As well as taking a feminist militancy conscience expressed by the group studied the necessary re-appropriation of each other in combating patriarchal femininity, the hierarchical naturalizations marking the sex of women and the recognition as sex class for feminist autonomous organization for women's liberation. A noção de autonomia no feminismo se coloca como teoria e ação para a construção horizontal e autodesignada das mulheres no projeto de transformação social. Como elemento do movimento feminista – sujeito político das mulheres –, a autonomia, se estabelece de forma dinâmica, avançando e retrocedendo a partir da conjuntura sócio-histórica que se inscreva e, assim, da correlação de forças que se constitui com o grupo das mulheres. Dessa forma, para este trabalho foi necessária à tomada do feminismo em seu atual processo, o qual configura a transição do período de “onguização” das organizações feministas (1980 a 2000), cujo se discute a relativa perda de autonomia diante da aliança como Estado e dependência às agências de fomento, para o período atual, que retoma discursos e práticas autônomas por meio de grupos e suas militantes. Para tanto, esse estudo se fundamenta na investigação do feminismo autônomo das jovens mulheres, as caracterizando como outra proposta radical e de inserção política para esse período. O objetivo, então, esteve em analisar a capacidade organizativa dos coletivos autônomos feminista em Natal/RN, a partir do conhecimento sobre a estrutura e dinâmica de um grupo e a compreensão da consubstancialidade sexo, “raça”/etnia, classe para o processo de organização. Contou com a participação do Coletivo Autônomo Feminista Leila Diniz. Este se encontrava em transição organizativa, encerrando suas atividades como ONG e partindo para militância autônoma. A fim de atingir a objetivação então proposta, foi realizada revisão bibliográfica das categorias, feminismo, autonomia, patriarcado, consciência militante feminista e coletivo total; pesquisa documental referente ao Coletivo; observações participantes no interior de suas reuniões; e uma oficina temática com algumas militantes do Coletivo Autônomo, onde se produziu imagens e discursos. A materialização desses instrumentais proporcionou à pesquisa uma análise quanto aos elementos que constituem as jovens feministas e as organizações autônomas contemporâneas, tendo em vista as experiências múltiplas e a diversidade de mulheres que configura o sujeito [a sujeita] feminista como coletivo total. Assim como, a tomada de uma consciência militante feminista pelo grupo pesquisado expressou a necessária apropriação de si, em combate à feminilidade patriarcal, às naturalizações hierárquicas que marcam o sexo das mulheres e o reconhecimento como classe de sexo para organização autônoma feminista pela libertação das mulheres. |
Identificador |
NASCIMENTO, Lissa Crisnara Silva do. Essa ciranda não é minha só, é de todas nós: um estudo sobre feminismo, autonomia e consciência coletiva. 2015. 134f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015. |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil UFRN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL |
Direitos |
Acesso Aberto |
Palavras-Chave | #Feminismo #Autonomia #Jovens feministas #Consciência militante feminista #Coletivo total #CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL |
Tipo |
masterThesis |