Giardiose: realidade em Portugal e no mundo


Autoria(s): Costa, Cátia Sofia Marques Santos
Contribuinte(s)

Moutinho, Maria Guilhermina

Data(s)

21/06/2016

21/06/2016

01/11/2013

Resumo

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Giardia lamblia é um dos parasitas intestinais mais comuns nos humanos, sendo uma importante causa de diarreia nas crianças e nos adultos em todo o mundo. Atualmente estão definidos sete genótipos da G. lamblia (A a G). Os genótipos A e B são os mais encontrados nos seres humanos e considerados genótipos zoonóticos. O genótipo B é mais frequentemente encontrado nos seres humanos, enquanto que o genótipo A é mais frequentemente encontrado nos animais. A prevalência da G. lamblia é cerca de 2-3% nos países desenvolvidos, e 20-30% nos países em desenvolvimento. As manifestações clínicas da infeção por G. lamblia são muito variáveis e, vão desde infeção assintomática a infeção sintomática aguda ou crónica com diarreia, acompanhada ou não de síndrome de desidratação, malabsorção intestinal e perda de peso. A relação entre as manifestações clínicas e os diferentes genótipos de G. lamblia é ainda incerta. Em Portugal são escassos os estudos desenvolvidos, no entanto já foram realizados levantamentos epidemiológicos pontuais que sugeriram uma elevada frequência de G. lamblia, que varia de 4 a 28% afetando principalmente a população infantil. Os fármacos de eleição para o tratamento da giardiose são o metronidazol e albendazol, sendo que ambos são comercializados em Portugal. De uma maneira geral, a prevenção inclui medidas sanitárias, educativas e de controlo da infeção de animais domésticos.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.26/14129

201182505

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Genótipo #G. lamblia #Infeção #Diarreia
Tipo

masterThesis