Obesidade enquanto metainflamação
Contribuinte(s) |
Fonseca, Helena Regalo |
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Data(s) |
18/07/2016
18/07/2016
2014
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Resumo |
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014 A obesidade é hoje uma epidemia “civilizacional”. Acarreta graves consequências, quer pela significativa morbilidade e mortalidade a que está associada, quer pelos recursos económicos que são utilizados no seu controlo. Urge encontrar novas formas de intervenção, sendo que o aprofundar do conhecimento da sua fisiopatologia será sem dúvida fundamental. Muito há ainda por desvendar. Está ultrapassado o modelo simplista “maior ingestão do que consumo”, e o adipócito já não é visto como um “armazém calórico” passivo mas como célula endócrina e imunitária, com ampla capacidade de interacção com outras células, de modo parácrino e endócrino. Sobre a metainflamação do tecido adiposo, ocorreu nas últimas décadas uma grande expansão do conhecimento. Contudo, permanece por identificar o que desencadeia a resposta inflamatória inicial. Provavelmente a exposição crónica a nutrientes ultrapassa a capacidade do tecido adiposo de os metabolizar, induzindo disfunção adipocitária à escala organelar, que se traduz por um aumento de produção de adipocinas inflamatórias que convocam linfócitos, que desencadeiam sinergicamente com os adipócitos uma invasão macrofágica disfuncional, capaz de transformar a própria estrutura do tecido adiposo, processo conhecido como remodeling. Assim, para além das novas hipóteses terapêuticas, estão a abrir-se portas para novos métodos de estadiamento a obesidade, que reflictam de forma mais fidedigna o grau da perturbação inflamatória e que permitam uma intervenção clínica mais satisfatória. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
closedAccess |
Palavras-Chave | #Obesidade #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas |
Tipo |
masterThesis |