Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde : uma revisão


Autoria(s): Guerra, Mariana Alberty Pires Rocha
Contribuinte(s)

Neves, Carlos Marques

Data(s)

18/07/2016

18/07/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Abstract: The International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF), created in 2001 by the World Health Organization (WHO), pretends to upgrade the present medical model for therapeuthic decision making by enhancing the approach of incapacity according to the real needs of the individual. In considering contextual factors as crucial to participation and blaming society and not the individual for the incapacity, this developing byopsychosocial model of evaluation reaches countless areas beyond health, such as education and social policies. All citizens accessibility needs will be realistically, equally and precisely identified, improving all decisions about the necessary changes, with the consequent optimization of resource management. All those changes will potentiate the individual’s productivity within a more accessible and inclusive society. The evaluations in all clinical areas, as in Ophthalmology, will change and will be standardized across countries, allowing comparable health data. Nonetheless, it lacks (national and international) investigation and work in order to it’s amendment, including the review of definitions and the personal factors development and inclusion. It’s progressive and methodical implementation demands intersectorial and intergovernmental coordination, through a common effort from all collaborating entities together with the WHO.

Resumo: A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), criada em 2001 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pretende complementar o atual modelo médico de decisão terapêutica ao melhorar a abordagem da incapacidade de acordo com as necessidades reais de cada indivíduo. Ao considerar os fatores contextuais como decisivos à participação e responsabilizando a sociedade pela incapacidade, e não o indivíduo, é criado um modelo biopsicossocial de atuação que alcança inúmeras áreas para além da saúde, como a educação e as políticas sociais. As necessidades de acessibilidade para todos serão levantadas de modo preciso, realista e homogéneo, melhorando as decisões quanto às reformulações em falta, o que optimiza a gestão de recursos. Todas essas alterações potenciarão a produtividade individual dentro de uma sociedade mais acessível e inclusiva. As avaliações nas diferentes áreas médicas, como a Oftalmologia, serão alteradas e padronizadas entre países, permitindo dados em saúde comparáveis. No entanto, carece de investigação e trabalho (nacional e internacional) para ser aperfeiçoada, como a revisão de definições e o desenvolvimento e a inclusão dos fatores pessoais. A sua implementação gradual e metódica exige coordenação intersectorial e intergovernamental, através de um esforço conjunto de todas as entidades colaboradoras com a OMS.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/24388

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Oftalmologia #Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis