Ganchos, Tachos e Biscates: jovens, trabalho e futuro
| Data(s) |
16/06/2016
16/06/2016
2016
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| Resumo |
A precariedade de emprego entre os jovens, expressão das dificuldades que têm em se integrarem no mercado de trabalho, leva muitos deles a deitarem mão de estratégias cuja singularidade abala os modos tradicionais de entrada na vida activa. Nestes termos, o sentido do trabalho está a ser redefinido por quem mais falta tem dele. A instabilidade a nível das representações do trabalho é reflexo de percursos laborais marcados por turbulência, flexibilidade, impermanência. A vivência precária do emprego e do trabalho envolve modalidades múltiplas de “luta pela vida” que compreendem trabalho doméstico, eventual, temporário, parcial, oculto ou ilegal, pluri-emprego, formas múltiplas de desenrascanço a que a linguagem comum se refere com as sugestivas expressões de ganchos, tachos e biscates1. Neste “fazer pela vida” é como se os jovens nos quisessem dizer que a vida necessita de algum tipo de trabalho para ser plenamente vivida. Não querem ser escravos do trabalho, mas também não o rejeitam, tanto como fonte de rendimento como de realização pessoal. |
| Identificador |
Pais, J. M. (2016). Ganchos, Tachos e Biscates: jovens, trabalho e futuro. (4º edição). Berlin: GD Publishing / Edições Machado 978-3-96028-592-2 |
| Idioma(s) |
por |
| Publicador |
GD Publishing / Edições Machado |
| Direitos |
restrictedAccess |
| Palavras-Chave | #Sociologia da juventude #Precariedade #Jovens |
| Tipo |
book |