A razoabilidade da vontade em Duns Escoto


Autoria(s): Figueiredo, Gonçalo
Data(s)

03/07/2016

03/07/2016

01/11/2009

Resumo

Sendo a inteligência e a vontade partes integrantes da alma, não se opõem, mas colaboram na felicidade do homem. Na sequência dos seus mestres, e da escola franciscana, Escoto dá prioridade, na ordem da execução, à vontade sobre a inteligência, sem que com isso se diminua o papel da razão que é condição sine qua non da vontade. Uma condição prévia e necessária, dado que sem saber não há querer, e quem quer, quer alguma coisa que a inteligência dá a conhecer como objecto. De modo particular a inteligência torna patente o fim da volição, que é o bem infinito. Definida a vontade como “apetite racional livre”, o tender livremente, e por isso de modo contingente para o bem, segundo a recta razão, ela não pode ser violentada, ainda que tenha de ser ordenada por uma afeição pela justiça.

Identificador

Figueiredo, Gonçalo, "A razoabilidade da vontade em Duns Escoto", Philosophica 34 (Novembro 2009): 387-403.

0872-4784

http://hdl.handle.net/10451/24206

Idioma(s)

por

Publicador

Edições Colibri / Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Relação

http://revistaphilosophica.weebly.com/2009.html

Direitos

openAccess

http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Palavras-Chave #Filosofia #Duns Escoto
Tipo

article