Hipertensão arterial pulmonar : patologia e abordagens terapêuticas


Autoria(s): Couto, Inês Ventura
Contribuinte(s)

Rodrigues, Henrique Luz

Data(s)

09/06/2016

09/06/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Pulmonary hypertension is a chronic and progressive pathology most frequently caused by left heart disease and pulmonary disease/chronic hypoxia. Despite being etiologically classified in 5 groups, it´s in the PAH group that new data about de comprehension and treatment have been recently achieved. The involved pathobiologic mechanisms are vasoconstriction, remodeling of de vascular wall, inflammation and in situ thrombosis, which associated with an imbalance of vasoactive mediators, leads to a chronic rise of pulmonary vascular resistance, ultimately causing heart failure and death. The diagnosis is made by exclusion and confirmed by right catheterism. There are specific drugs for the treatment of PAH, like endothelin receptor antagonists (bosentan, ambrisentan and macitentan), those which act on the prostaciclins pathway (epoprostenol, iloprost, treprostinil, beraprost and selexipag) and on the NO pathway (sildenafil, tadalafil and the most recent riociguat). The main objective of their use is to reduce/inhibit the pulmonary vasoconstriction. There have been used new agents, mainly used to treat other diseases, with the intent to block the smooth muscle cells proliferation and vascular remodeling. The treatment of PAH can be made in monotherapy or in a combined therapy, despite the bad results as far as the capacity to increase the survival and to reduce the mortality and morbidity is concerned (except drugs like epoprostenol and macitentan), contributing to the maintainance of PAH as an incurable disease.

A Hipertensão Pulmonar (HP) é uma doença crónica de agravamento progressivo frequentemente associada a patologia cardíaca esquerda e a doença pulmonar/hipoxia crónica. Classificada etiologicamente em 5 grupos, é no grupo da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) que se verificam grandes avanços na compreensão da patogénese e tratamento da doença. Biopatologicamente ocorre vasoconstrição, remodeling da parede vascular, trombose in situ e inflamação, o que associado ao desequilibrio na produção de mediadores vasoactivos, conduz a um aumento crónico da resistência vascular pulmonar (RVP), cuja progressão culmina em insuficiência cardíaca e morte. O seu diagnóstico é de exclusão e confirmado por cateterismo cardíaco direito. Existem fármacos especificamente utilizados no tratamento da HAP, como os antagononistas dos receptores de endotelina (bosentan, ambrisentan, sitaxentan e macitentan), os que actuam na via das prostaciclinas (epoprostenol, iloprost, treprostinil, beraprost e selexipag) e os que actuam na via do monóxido de azoto (sildenafil, tadalafil e o riociguat) cujo principal objectivo consiste na redução/inibição da vasoconstrição pulmonar. Têm sido desenvolvidos novos agentes com o intuito de travar a proliferação de células de músculo liso (CML) e remodeling vascular, até então utilizados no tratamento de outras doenças. É possível tratar os doentes em monoterapia ou com terapêutica combinada, contudo, poucos são os fármacos que aumentam a sobrevida e reduzem a mortalidade e morbilidade (como o epoprostenol e macitentan), permanecendo esta uma doença incurável.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/24026

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Hipertensão Arterial Pulmonar #Farmacologia #Neurociências #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis