Placenta acreta


Autoria(s): Hipólito, Ana Mafalda
Contribuinte(s)

Graça, Luís Mendes

Data(s)

30/05/2016

30/05/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Placenta acreta is a severe obstetric complication and one of the most frequent causes of peripartum hysterectomy, requiring a multidisciplinary approach for its management. The incidence of placenta acreta has increased over the last decades, in parallel with the increase in cesarean delivery rates. The main risk factor for placenta acreta is a previous cesarean delivery, particularly in case of a placenta previa overlying the cesarean scar.The diagnosis in a timely manner allows the planning of the delivery by a multidisciplinary team in a terciary hospital, in order to optimize both maternal and fetal outcomes. The diagnosis is usually made by ultrasound, although magnetic resonance imaging can be useful, especially in doubtful situations. In order to avoid an emergent cesarean the delivery should be scheduled between 34 and 35 weeks. The recommended treatment is an elective cesarean section and hysterectomy. Placenta should be left in situ, since attempts to removal it increase the risk of severe hemorrhage. In selected cases, conservative treatment may be considered in order to keep maternal fertility.

A placenta acreta é uma complicação obstétrica grave e uma das causas mais frequentes de histerectomia peri-parto, necessitando de uma abordagem multidisciplinar para o seu tratamento. A incidência de placenta acreta tem vindo a aumentar ao longo das últimas décadas, paralelamente ao aumento da taxa de cesarianas. O principal fator de risco para placenta acreta é a existência de cesariana anterior, particularmente em caso de placenta prévia inserida sobre a cicatriz da mesma. O diagnóstico atempado desta patologia permite o planeamento do parto por uma equipa multidisciplinar num hospital terciário, de forma a otimizar o prognóstico materno e fetal. O diagnóstico é geralmente feito por ecografia, embora a ressonância magnética possa ser útil, especialmente em situações de dúvida. De forma a evitar uma cesariana de emergência, o parto deverá ser agendado entre as 34 e 35 semanas. O tratamento recomendado é a cesariana eletiva e histerectomia. A placenta deverá ser deixada in situ, uma vez que tentativas de remoção da mesma aumentam o risco de hemorragia grave. Em casos selecionados, poderá ser considerado o tratamento conservador com vista a manter a fertilidade materna.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/23842

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Placenta acreta #Centro terciário #Equipa multidisciplinar #Cesariana #Histerectomia #Hemorragia pós-parto #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis