Hiperaldosteronismo primário


Autoria(s): Vieira, Ana Cláudia Rodrigues
Contribuinte(s)

Vale, Sónia do

Data(s)

30/05/2016

30/05/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Primary hyperaldosteronism is estimated to account for more than 10% of all hypertensive patients. The clinical presentation of this entity is unspecific and requires a high level of suspicion of the clinician. The differential diagnosis between the two more common subtypes (aldosterone-producing adenoma and bilateral idiopathic hyperplasia) is essential because of the different therapeutic approach. In this article, we explore the case of seven patients that suggest the existence of an initial stimulus (probably ACTH) that leads to the development of hyperplasia of the adrenals with evolution to an autonomous adenoma. If ACTH is the stimulus for the existence of hyperplasia, than dexamethasone therapy may be considered. After surgical therapy, in patients with an aldosterone-producing adenoma, the persistence of hyperplasia can require antihypertensive medication. There is evidence that hyperaldosteronism is associated with an increased risk of cardiovascular disease, even without arterial hypertension, which highlights the importance of the recognition of this syndrome.

O hiperaldosteronismo primário corresponde a mais de 10% de todos os casos de hipertensão arterial. A apresentação clínica desta patologia é pouco característica e requer, muitas vezes, um alto nível de suspeição por parte do médico. A distinção entre os subtipos mais frequentes (adenoma produtor de aldosterona e hiperplasia bilateral idiopática) é essencial, dadas as abordagens terapêuticas distintas. Neste artigo, são explorados os casos clínicos de sete doentes, que sugerem a existência de um estímulo inicial (provavelmente a ACTH), que leva ao aparecimento de hiperplasia das supra-renais com posterior evolução adenomatosa e autonomização do nódulo. Se a ACTH for o estímulo para a existência de hiperplasia, a terapêutica com dexametasona deverá ser considerada. Após terapêutica cirúrgica, nos doentes com adenoma produtor de aldosterona, a persistência de hiperplasia poderá exigir terapêutica anti-hipertensora. Existe evidência que o hiperaldosteronismo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares, mesmo na ausência de hipertensão arterial, o que ilustra a importância da correcta identificação desta entidade.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/23820

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Endocrinologia #Diabetes #Metabolismo #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis