Quantas auras deve ter um status de aura?


Autoria(s): João, Ana Sofia André Alagoa
Contribuinte(s)

Martins, Isabel Pavão

Data(s)

30/05/2016

30/05/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Background: Migraine Aura Status is a variety of migraine aura with unvalidated research criteria. Aim and Methods: We conducted a systematic review of published cases and a retrospective analysis of 500 cases of Migraine with Aura to evaluate the frequency, clinical features and the applicability of ICHD-IIIbeta criteria, compared to a more liberal definition for its diagnosis: ≥ 3 aura episodes, for up to 3 consecutive days. Results: Among published cases, nine patients fulfilled ICHD-IIIbeta criteria for Aura Status. In our series, either 1.7% or 4.2% cases fulfilled ICHD-IIIbeta’s or our definition, respectively. Regardless of the criteria applied, Aura Status patients were older at onset than those with typical aura, had a predominance of visual symptoms, normal neuroimaging and no sequelae. Conclusion: Both criteria identify a similar population in terms of age, gender, main symptoms, imaging and outcome. Since patients with closely recurring auras might raise the same approach independently of the criteria, a more liberal approach will allow more cases for detailed diagnosis and therapeutic analysis, eventually furthering our knowledge of this phenomenon.

Introdução: O Status de Aura constitui uma variante de Enxaqueca com Aura definida por critérios não validados. Métodos e Objetivos: Foi executada uma revisão sistemática de casos publicados e uma análise retrospetiva de 500 casos de Enxaqueca com Aura, para estudar a frequência, características clínicas e a aplicabilidade dos critérios sugeridos na ICHD-IIIbeta, comparativamente a uma definição mais liberal: ≥3 episódios de aura, num máximo de 3 dias consecutivos. Resultados: Entre as publicações encontradas, nove casos preencheram critérios ICHD-IIIbeta para Status de Aura. Na série de 500 casos, 1,7% ou 4,2% dos indivíduos preencheram critérios ICHD-IIIbeta ou a definição proposta, respetivamente. Independentemente dos critérios aplicados, a idade de apresentação foi mais elevada, em comparação com a aura típica. Verificou-se predomínio de sintomas visuais e ausência de alterações imagiológicas significativas ou sequelas neurológicas. Conclusão: As duas definições identificaram uma população semelhante no que concerne a idade, género, principais sintomas, imagiologia e evolução clínica. Na prática clínica, a ocorrência de auras frequentes num curto período de tempo poderá suscitar questões semelhantes, independentemente dos critérios aplicados. Assim, a utilização de uma definição mais abrangente será potencialmente mais útil, na medida em que a obtenção de mais casos poderá dilatar o conhecimento deste fenómeno.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/23812

Idioma(s)

eng

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Neurologia #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis