Mundar o sertão: ou quando o Jaguaribe virou açude no Ceará. En: Avá, nº 13


Autoria(s): Lima, Roberto
Cobertura

ARG

Data(s)

01/12/2008

Resumo

Partindo dos conflitos gerados pela implementação da barragem do Castanhão no rio Jaguaribe, sertão do Ceará-BR, proponho uma leitura do relocamento da população de 20.000 pessoas que ali moravam, a partir dos significados associados ao termo mundar, cunhado por Gayatri Spivak, confrontado-o a entrevistas realizadas com moradores de várias comunidades às margens do rio Jaguaribe que tiveram suas terras alagadas pela barragem do Castanhão. Isso implicará discutir o processo de silenciamento de vozes que se deu em paralelo à desocupação da área e construção da referida barragem, e, ao mesmo tempo, tentar pensar nas possibilidades levantadas por um movimento social atuante no local – o Movimento de Atingidos por Barragens, MAB - de produzir outra versão dessa história através das falas e cartografias locais, que foram violentamente demolidas, desmatadas e submersas em nome de uma estranha entidade chamada progresso.

Formato

application/pdf

Identificador

1851-1694

RA-079

http://argos.fhycs.unam.edu.ar/handle/123456789/318

Idioma(s)

por

Publicador

Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y postgrado. Programa de Postgrado de Antropología Social.

Relação

Artículos RA

Direitos

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/

Palavras-Chave #Mundar #Represa do Castanhão #Movimento de Atingidos por Barragens-MAB #Sertão
Tipo

artículo

article

publishedVersion