Mundar o sertão: ou quando o Jaguaribe virou açude no Ceará. En: Avá, nº 13
Cobertura |
ARG |
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Data(s) |
01/12/2008
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Resumo |
Partindo dos conflitos gerados pela implementação da barragem do Castanhão no rio Jaguaribe, sertão do Ceará-BR, proponho uma leitura do relocamento da população de 20.000 pessoas que ali moravam, a partir dos significados associados ao termo mundar, cunhado por Gayatri Spivak, confrontado-o a entrevistas realizadas com moradores de várias comunidades às margens do rio Jaguaribe que tiveram suas terras alagadas pela barragem do Castanhão. Isso implicará discutir o processo de silenciamento de vozes que se deu em paralelo à desocupação da área e construção da referida barragem, e, ao mesmo tempo, tentar pensar nas possibilidades levantadas por um movimento social atuante no local – o Movimento de Atingidos por Barragens, MAB - de produzir outra versão dessa história através das falas e cartografias locais, que foram violentamente demolidas, desmatadas e submersas em nome de uma estranha entidade chamada progresso. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
1851-1694 RA-079 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y postgrado. Programa de Postgrado de Antropología Social. |
Relação |
Artículos RA |
Direitos |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/ |
Palavras-Chave | #Mundar #Represa do Castanhão #Movimento de Atingidos por Barragens-MAB #Sertão |
Tipo |
artículo article publishedVersion |