Desigualdades e limites deveriam estar no centro da Rio+20
Contribuinte(s) |
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO |
---|---|
Data(s) |
04/11/2013
04/11/2013
2012
|
Resumo |
O ano de 2011 foi marcado por um conjunto de estudos (muitos dos quais patrocinados pelas Nações Unidas) segundo os quais o sistema econômico mundial já ultrapassa perigosamente algumas fronteiras ecossistêmicas, especialmente no que se refere ao clima, à biodiversidade e ao ciclo do nitrogênio. Longe, entretanto, de apoiar-se nessas conclusões, o documento inicial para a Rio+20 preconiza como solução para os grandes problemas socioambientais contemporâneos o aprofundamento daquilo que já vem sendo feito: ampliar o combate à pobreza e aprofundar a cooperação internacional em direção à ecoeficiência. Este trabalho procura mostrar que são significativas as conquistas dos últimos vinte anos nessas duas direções. Mas não há condições materiais de persistir no sucesso da luta contra a pobreza caso se perpetue a ilusão de que a desigualdade deve ser enfrentada sem que se altere o poder sobre os recursos ecossistêmicos dos que se encontram nos andares de cima da pirâmide social. |
Identificador |
Estud. av.,v.26,n.74,p.21-34,2012 0103-4014 http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/39187 10.1590/S0103-40142012000100003 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0103-40142012000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo |
Relação |
Estudos Avançados |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Desigualdades #Ecossistemas #Intensidade material #Intensidade energética #Mudanças climáticas #Biodiversidade #Inequalities #Ecossystem #Material intensity #Energy intensity #Climate change #Biodiversity |
Tipo |
article original article |