Tratamento cirúrgico e conservador da agenesia vaginal: análise de uma série de casos


Autoria(s): Marin, Juliana Straehl; Lara, Lúcia Alves da Silva; Silva, Adriana Valério da; Reis, Rosana Maria dos; Junqueira, Flávia Raquel; Rosa-e-Silva, Ana Carolina Japur de Sá
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

04/11/2013

04/11/2013

2012

Resumo

OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento da agenesia vaginal pela técnica cirúrgica de McIndoe-Bannister modificada e pela técnica de Frank. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo foi conduzido com uma amostra de conveniência de 25 mulheres portadoras de agenesia vaginal em seguimento no Ambulatório de Ginecologia Infanto Puberal. Quinze mulheres foram submetidas à cirúrgica modificada de McIndoe-Bannister Grupo Cirúrgico e 10 fora tratadas com a técnica de Frank Grupo Frank. Para a análise comparativa entre essas duas amostras, foram considerados os seguintes parâmentros: vaginometria final, efeitos adversos e satisfação sexual após o tratamento. Esses dados foram obtidos por meio dos registros nos prontuários médicos. A satisfação sexual foi aferida por questão simples: como está sua vida sexual? RESULTADOS: Houve diferença em relação ao comprimento da vagina tanto naquelas submetidas à técnica de Frank (comprimento inicial 2,4±2,0 cm, após o tratamento 6,9±1,1 cm, p<0,0001), quanto naquelas submetidas à técnica cirúrgica (comprimento inicial 0,9±1,4 cm, após o tratamento 8,0±0,8 cm, p<0,0001). A vaginometria foi maior no Grupo Cirúrgico (Grupo Frank=7,0±0,9 cm versus Grupo Cirúrgico=8,0±0,8 cm, p=0,0005). Quarenta por cento do Grupo Cirúrgico tiveram complicações cirúrgicas. Não foram registradas complicações pela técnica de Frank. A satisfação sexual foi referida pela totalidade das pacientes. CONCLUSÃO: Os dados do presente estudo indicam que ambas as técnicas, cirúrgica e conservadora são eficientes para o tratamento da agenesia vaginal, resultando na construção da vagina favorável à realização do coito e com satisfação sexual. Os aspectos favoráveis da técnica de Frank estão relacionados com o baixo custo e baixos índices de complicações.

Identificador

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.,v.34,n.6,p.274-277,2012

0100-7203

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/38681

10.1590/S0100-72032012000600006

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032012000600006&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-72032012000600006&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0100-72032012000600006&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Idioma(s)

por

Publicador

Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia

Relação

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Vagina #Vagina #Ductos paramesonéfricos #Procedimentos cirúrgicos em ginecologia #Resultado de tratamento #Vagina #Vagina #Mullerian ducts #Gynecologic surgical procedures #Treatment outcome
Tipo

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