Macroprolactinemia e hiperprolactinemia intermediária: manifestações clínicas e achados radiológicos


Autoria(s): Rosa-e-Silva, Ana Carolina Japur de Sá; Madisson, Mariani Mendes; De-Sá, Marcos Felipe Silva; Reis, Rosana Maria; Rosa-e-Silva, Julio Cesar; Lara, Lucia Alves Silva
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

04/11/2013

04/11/2013

2012

Resumo

OBJETIVOS: Caracterizar as pacientes com valores indeterminados de hiperprolactinemia (teste de PEG para identificação de macroprolactinemias com recuperação entre 30 e 65%) (PRLi) ou macroprolactinemia (PRLm), quanto às características clínicas, como intensidade e variação dos sintomas e presença ou não de tumores no sistema nervoso central. MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo, de levantamento de prontuários, no qual foram incluídas 24 pacientes com diagnóstico de hiperprolactinemia (PRL>25 ng/dL), em idade reprodutiva, em seguimento em ambulatório de ginecologia endócrina. Foram incluídas 11 pacientes com PRLm e 13 com PRLi. Dos dois grupos (PRLm e PRLi), foram considerados para a análise registros dos dados relativos à idade, à paridade, ao índice de massa corporal, à presença de galactorreia, à infertilidade e ao tumor do sistema nervoso central. Os dados antropométricos foram expressos em média e desvio padrão e, para a comparação entre os grupos quanto à presença de tumor no sistema nervoso central, galactorreia e infertilidade, utilizou-se o teste t de Student. RESULTADOS: A galactorreia foi mais prevalente nas pacientes com PRLi (p=0,01). Setenta por cento das mulheres com PRLi apresentaram microprolactinoma de hipófise, enquanto que este achado foi evidente em 17% das mulheres com PRLm (p=0,04). Dentre as pacientes com PRLm e PRLi, nove não foram investigadas com imagem do sistema nervoso central por apresentarem níveis pouco elevados de prolactina (cinco portadoras de PRLm e quatro de PRLi). Não houve diferença significativa quanto à ocorrência de infertilidade ou de ciclos menstruais irregulares. CONCLUSÕES: Mulheres com hiperprolactinemia intermediária apresentam mais sintomas de galactorreia e maior incidência de tumores do sistema nervoso central do que aquelas com macroprolactinemia.

Identificador

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.,v.34,n.2,p.92-96,2012

0100-7203

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/38679

10.1590/S0100-72032012000200009

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032012000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-72032012000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0100-72032012000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Idioma(s)

por

Publicador

Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia

Relação

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Hiperprolactinemia #Galactorréia #Prolactina #Hipófise #Adenoma #Hyperprolactinemia #Galactorrhea #Prolactin #Pituitary gland #Adenoma
Tipo

article

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