A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa


Autoria(s): Santos, Jonatan de Souza
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

13/06/2016

13/06/2016

30/05/2016

Resumo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

No presente trabalho buscamos compreender como a sátira se constrói no romance Numa e a Ninfa, publicado pela primeira vez no jornal A Noite, no ano de 1915, por Lima Barreto. Na análise da construção do narrador irônico que movimenta a perspectiva satírica no romance, problematiza-se a representação da realidade política brasileira do início do século XX na obra do autor, ressaltando o tratamento dado aos temas da reforma arquitetônica ocorrida no Rio de Janeiro, do preconceito que permaneceu mesmo após a Lei Áurea, da ascensão do capitalismo nos anos iniciais da República, da imprensa que se tornou vítima da influência capitalista, da maneira como o autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma viu a sociedade carioca de seu tempo sem deixar de anunciar seu pensamento sobre a comunhão proposta à humanidade. Nesse sentido, consideramos como a sátira se realizou no Pré-Modernismo, antes de tudo retomando suas definições, lembrando textos publicados em revistas como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, especialmente o artigo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Ao reconhecer esses aspectos, realizamos a análise do romance, ressaltando os personagens caricaturizados, a ironia do narrador, a desmistificação dos personagens que representam líderes políticos e as perspectivas utópicas do autor que são antevistas na norma satírica, que desconstrói o status quo em favor de uma nova ordem.

En el presente trabajo buscamos comprender como la sátira se construye en la novela Numa e a Ninfa, publicado por primera vez en el periodico A Noite, el año 1915, por Lima Barreto. En el análisis de la construcción del narrador irónico que mueve la perspectiva satírica en la novela, se problematiza la representación de la realidad política brasileña del principio del siglo XX en la obra del autor, resaltando el tratamiento dado a los temas de la reforma arquitectónica que se ocurrió en Río de Janeiro, del prejuicio que se ha permanecido mismo tras la Ley Áurea, del ascenso del capitalismo en los años iniciales de la República, de la prensa que se torna víctima de las influencias capitalistas, de la manera como el autor de Triste fim de Policarpo Quaresma miró la sociedad carioca de su tiempo jamás olvidándose de expresar su pensamiento acerca de la comunión propuesta a la humanidad. Por lo tanto, consideramos como la sátira se realizó en el Pré-Modernismo, al comprender sus definiciones por medio de los textos publicados en periódicos como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, y de manera especial el artículo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Al reconocer esos aspectos, realizamos el análisis de la novela, destacando los personajes caricaturizados, la ironía del narrador, la desmitificación de los personajes que representan líderes políticos y las perspectivas utópicas del autor que son antevistas en la norma satírica, que desconstruye el status quo em favor de un nuevo orden.

Identificador

http://hdl.handle.net/11449/139449

33004030016P0

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Numa e a Ninfa #Sátira #Lima Barreto #Pré-Modernismo
Tipo

info:eu-repo/semantics/masterThesis