A ironia na representação da morte em Memórias póstumas de Brás Cubas e As intermitências da morte: uma leitura comparada
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
07/06/2016
07/06/2016
01/12/2015
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Resumo |
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) The theme of death is a recurring issue in the literature and may be observed in the work As intermitências da morte of José Saramago, from 2005 and Memórias póstumas de Brás Cubas of Machado de Assis, from 1880. The research's intention is to realize a comparing reading of both romances, analyzing the representation of death in each cultural and ideological context, considering the retaking of classical myths to the construction of this representation, through the feminine figure, besides of verifying as the same are modify in each composition. Although more than a century separates the work of Machado de Assis and José Saramago, these productions resemble the way that the narrator places himself, assuming an ironical relation between the narrated facts and a critical posture in front of the society of each era, especially about death. The theoretical foundation in relation to death will leave the proposal of Àries (2003) and Martins (1969), and, after, will observe how this representation transgresses the normalized representation, as Iser (1969), to be personified O tema da morte é recorrente na literatura e pode ser observado nas obras As intermitências da morte de José Saramago, de 2005 e Memórias póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, de 1880. O intuito da pesquisa é realizar uma leitura comparada dos dois romances, analisando a representação da morte em cada contexto cultural e ideológico, considerando a retomada dos mitos clássicos para a construção dessa representação, por meio da figura feminina, além de verificar como os mesmos são modificados em cada obra. Apesar de mais de um século separar a publicação dos romances de Machado de Assis e de José Saramago, essas produções se assemelham pelo modo como o narrador se posiciona, assumindo uma relação irônica entre os fatos narrados e uma postura crítica diante da sociedade de cada época, especialmente em relação à morte. A fundamentação teórica em relação à morte partirá da proposta de Àries (2003) e Martins (1969), e, posteriormente, será observado como essa representação transgride a normalizada, conforme Iser (1969), ao ser personificada |
Identificador |
SILVA, Ligia Carolina Franciscati da. A ironia na representação da morte em Memórias póstumas de Brás Cubas e As intermitências da morte: uma leitura comparada. 2015. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Letras) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), 2015. http://hdl.handle.net/11449/139111 000865074 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2016-05-16/000865074.pdf |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Assis, Machado de 1839-1908 Memórias póstumas de Brás Cubas #Saramago, José 1922-2010 As intermitências da morte #Literatura - Historia e critica #Morte na literatura #Death in literature |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |