Papel do exercício físico na regulação da proteína rock em camundongos obesos: efeitos sobre sinalização da insulina e homeostase da glicose

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Processo FAPESP: 13/00554-6

Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC

A obesidade é uma doença que vem crescendo de forma alarmante e está associada com resistência à insulina (RI) e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como as cardiovasculares, alguns tipos de câncer e o diabetes mellitus do tipo 2. A RI pode ser instalada tanto a nível muscular bem como hepático, colaborando fortemente para alteração inicialmente na glicemia pós-prandial e mais tardiamente na glicemia de jejum. Por outro lado, a prática regular de exercício físico é capaz de melhorar à ação da insulina tanto no músculo esquelético aumentado a captação de glicose, quanto no fígado reduzindo a formação de nova glicose (gliconeogênese). Entretanto, os efeitos do exercício físico sobre a via molecular da insulina não são totalmente conhecidos. Recentemente uma nova proteína foi classificada como mediadora da sinalização da insulina por potencializar seus efeitos, essa proteína é a Rho-kinase (Rock) que atua em tecidos periféricos (músculo esquelético, fígado e adiposo) e também, no hipotálamo, contribuindo com até 50% da ação insulina no meio intracelular. Ao contrário, animais experimentais que tiveram a deleção ou inibição da Rock se tornaram resistentes à insulina. Visto isso, estudos sobre esta molécula fazem-se necessários para melhor entendimento dessa complexa sinalização. Como ainda nenhum estudo havia sido realizado objetivando avaliar se os efeitos benéficos do exercício físico sobre a via de sinalização da insulina é em decorrência ou não da participação da proteína Rock, o presente estudo teve como objetivo investigar o papel do exercício físico aeróbio na regulação da proteína Rock e os efeitos sobre a sinalização da insulina em músculo esquelético e fígado de camundongos obesos. Para este desfecho, este estudo foi dividido em duas etapas, sendo a primeira etapa desenvolvida na escola de medicina de Harvard e a segunda no Brasil: Etapa 1- na