O esquecido de si, Dante Milano: rastros de uma poética do esquecimento
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
13/01/2016
13/01/2016
23/03/2015
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Resumo |
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR During the twentieth century, Dante Milano's work Poesias has had univocal readings by some critics, culminating in the reading by Ivan Junqueira (1984), which sustains the ideia of an unimpeachable unity. This unity is the base of our investigation: the trace of oblivion that crosses Milano's work and its imbrication with its main theme, the thought. From the observation of the signs that were left in the margin - in fact forgotten - we are going to force the center of this poetic, in order to reveal the cracks in Milano's work, and these cracks will denounce the modern intuition of the artist who wrote it. We see the oblivion as a triple outspread: the cultural oblivion due to the traumatic theme of the war; the out-of-place ontology, when it appropriates alighieri's analogy (PAZ, 2013) but already detached from its Neoplatonic ontology; the dissolute language, when irony is inserted, in the terms presentede by Paz (2013), in the center of this analogy, simulating a correspondence between the sensitive and inteligible worlds which dissolves itself later in otherness. This structural tripod of Milano's work is united in the theme often repeated throughout Poesias: oblivion A obra milaniana Poesias (1948) ganhou, durante o século XX, leituras até certo ponto unívocas de seus críticos, culminando naquela feita por Ivan Junqueira (1984), de que esta se apoiaria em uma irrepreensível unidade. É, com efeito, esta unidade o ponto de partida de nossa investigação: o rastro do esquecimento a cortar a obra milaniana, e a imbricação desta com seu principal motivo, o pensamento. É a partir dos signos que ficaram à margem - esquecidos, de fato - que forçaremos o centro dessa poética, no intuito de ver reveladas, em seu edifício marmóreo, as fissuras que denunciarão a intuição moderna do artífice que a escreveu. Pensamos o esquecimento como um triplo desdobramento: como esquecimento cultural decorrente do tema traumático da guerra; como ontologia deslocada, ao se apropriar da analogia alighieriana, já desvinculada de sua ontologia neoplatônica; e como linguagem dissoluta ao inserir a ironia, nos termos que a entendeu Paz (2013), no centro dessa analogia, simulando uma correspondência entre os mundos sensível e inteligível que, em seguida, dissolve-se em alteridade. Este tripé estrutural do texto milaniano une-se, por fim, numa tópica amiúde repetida ao longo do Poesias: esquecimento |
Formato |
139 f. : fots. |
Identificador |
MALAVOLTA, Bruno Darcoleto. O esquecido de si, Dante Milano: rastros de uma poética do esquecimento. 2015. 139 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciencias e Letras (Campus de Araraquara), 2015. http://hdl.handle.net/11449/132636 000856002 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/16-12-2015/000856002.pdf 33004030016P0 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Milano, Dante #Literatura #Poesia moderna #Poetica #Esquecimento #Literature |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |