Variação morfológica de Poecilia vivipara em um gradiente de predação nop litoral norte fluminense


Autoria(s): Magazoni, Maria Julia Costa
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

10/12/2015

10/12/2015

2015

Resumo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

O presente estudo investigou a variação morfológica entre populações de Poecilia vivipara sujeitas a diferentes intensidades de predação e testou a hipótese de que, dentro de cada população, os indivíduos com pedúnculo caudal relativamente menor tem melhor condição corpórea, pois gastam menos energia durante a realização de suas atividades diárias. Foram estudadas seis populações no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba no Estado do Rio de Janeiro: três populações em lagoas contendo peixes piscívoros e três populações em lagoas sem piscívoros. Os exemplares de P. vivipara foram amostrados com rede de arrasto e os piscívoros (Hoplias malabaricus, Hoplerythrinus unitaeniatus e Parauchenipterus striatulus) foram amostrados com espinhel em julho de 2011, janeiro de 2012, julho de 2012 e janeiro de 2013. Em laboratório, os exemplares de P. vivipara foram fotografados em posição lateral e 10 marcos anatômicos foram digitalizados para a geração das variáveis de forma - componentes principais calculados sobre as coordenadas Procrustes. O efeito do regime de predação sobre as variáveis de forma foi testado com uma MANOVA aninhada em que os componentes principais foram as variáveis dependentes, e as variáveis independentes foram (i) o regime de predação e (ii) a lagoa de origem aninhada dentro do regime de predação. Como medida da condição corpórea, foram calculados os resíduos de uma regressão linear entre o logaritmo do comprimento padrão e o logaritmo da massa seca dos indivíduos dentro de cada população. Para testar a relação entre forma do corpo e condição corpórea, foram usadas regressões lineares entre o primeiro componente principal e os resíduos, dentro de cada população. Machos e fêmeas foram analisados separadamente. À semelhança do que foi previamente observado em outras populações de poecilídeos, fêmeas de populações com a presença dos piscívoros apresentou...

Formato

30 f.

Identificador

MAGAZONI, Maria Julia Costa. Variação morfológica de Poecilia vivipara em um gradiente de predação nop litoral norte fluminense. 2015. 30 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2015.

http://hdl.handle.net/11449/131738

000852084

http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2015-10-16/000852084.pdf

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Peixe #Morfologia (Animais) #Evolução (Biologia) #Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (RJ)
Tipo

info:eu-repo/semantics/bachelorThesis