A explosão do consumo de Ritalina


Autoria(s): Silva, Ana Carolina Pereira da; Luzio, Cristina Amélia; Santos, Kwame Yonatan Poli dos; Yasui, Silvio; Dionisio, Gustavo Henrique
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

21/08/2015

21/08/2015

2012

Resumo

A sociedade atual vive desde a década de 50 uma “revolução psicofarmacológica”, em que os avanços tecnológicos da psiquiatria e da neurologia possibilitam a criação de dispositivos que conseguem ter uma melhor visualização do funcionamento físico-químico do cérebro, onde o paradigma de tratamento de sofrimento psíquico passou a ser baseado na utilização de psicotrópicos. Dessa forma, a medicina buscou tratar neurocientificamente comportamentos desviantes da norma social. Nesse cenário, o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) desponta com certa freqüência e com uma constância ainda maior o uso de Ritalina, nome comercial do metilfenidato, no tratamento do suposto transtorno, principalmente em crianças. Esse presente trabalho faz uma reflexão, a partir de uma revisão bibliográfica, a cerca do aumento do consumo de Ritalina nos últimos anos, procurando problematizar a forma indiscriminada de diagnosticar e tratar o TDAH.

Formato

44-57

Identificador

http://www2.assis.unesp.br/revpsico/index.php/revista/article/view/174

Revista de Psicologia da UNESP, v. 11, n. 2, p. 44-57, 2012.

1984-9044

http://hdl.handle.net/11449/127245

ISSN1984-9044-2012-11-02-44-57.pdf

6448148909326901

Idioma(s)

por

Relação

Revista de Psicologia da UNESP

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #TDAH #Ritalina #Medicalização
Tipo

info:eu-repo/semantics/article