Escola, seu fim e o ressurgimento da educação: o paradoxo da subjetividade no saber atual


Autoria(s): Silva, Antonio Carlos Barbosa da; Araujo, Kauana Barreiro Anglés
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

21/08/2015

21/08/2015

2010

Resumo

O sistema educativo passa por um processo da institucionalização do saber. Qualquer forma de aprendizado que não seja subjetivado pelo “saber-escola” é automaticamente desacreditada, tudo isso em virtude da sacralização da escola e de sua demanda. Os colégios promovem uma educação doutrinária e alienante do projeto de vida da comunidade a que se destina, por isso há que enfatizar que estes possuem caráter disciplinador semelhante ao que ocorrem em instituições como as cadeias, manicômios. Através da apreensão do parco poder do saber nas mãos dos dirigentes institucionais, os alunos são transformados em “objetos-sujeito”, alvos de novas técnicas e ações que os desapropriam do direito de questionamento. Muitos autores – Paulo Freire, Ivan Illich, militaram em prol da emancipação das comunidades e de formas de aprendizagem autodirigidas e que promovessem a leitura e apreensão do mundo, efetivando troca de habilidades e o retorno das coletividades. São esses agentes políticos que norteiam essa revisão bibliográfica, de caracteres quiméricos para muitos, mas imprescindível para o retorno da educação que não se encontra apenas nas paredes da arquitetura panóptica dos locais instituídos como educacionais, mas sim em todas as situações que subjetivam os indivíduos ao longo de toda sua vida.

Identificador

http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1241

Psicopedagogia On Line, 2010.

1808-6225

http://hdl.handle.net/11449/127241

6469904584593174

Idioma(s)

por

Relação

Psicopedagogia On Line

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Escola #Educação autodirigida #Ivan Illich #Sociedade sem escolas #Subjetividade
Tipo

info:eu-repo/semantics/article