Pelo direito de ser um monstro


Autoria(s): Santos, Kwame Yonatan Poli dos; Dionisio, Gustavo Henrique
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

21/08/2015

21/08/2015

2013

Resumo

O ensaio se propõe a refletir sobre o crescente processo de normatização da contemporaneidade, tomando como objeto de estudo os “anormais” e o olhar sobredeterminado da rotulação como dessubjetivação. Buscaremos retirar a carga pejorativa do adjetivo “monstro” e positivá-lo naquilo que sua estética tem de resistência, pela sua singularidade. Por conta de carregar contornos, trejeitos, nuances diferentes do que o olhar está treinado a codificar, muitos sujeitos são discriminados em diagnósticos psiquiátricos, os “bio-diagnósticos”, que certamente produzem efeitos subjetivantes, políticos, sociais e culturais. Esse fenômeno de transformação das diferenças em diagnósticos psiquiátricos é compreendido como medicalização, que é o processo de práticas discursivas de agenciamento de questões políticas, culturais, sociais, etc, em objetos de estudo do campo da medicina. Logo, propomos uma reflexão sobre esse fenômeno em seus aspectos éticos, no sentido de questionar alguns dos efeitos desses procedimentos.

Formato

1-14

Identificador

http://artefactum.rafrom.com.br/index.php/artefactum/article/view/107/205

Artefactum, v. 1, n. 5, p. 1-14, 2013.

1984-3852

http://hdl.handle.net/11449/127232

ISSN1984-3852-2013-01-05-01-14.pdf

6448148909326901

Idioma(s)

por

Relação

Artefactum

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Medicalização #Psicofármacos #Psicanálise
Tipo

info:eu-repo/semantics/article