Pelo direito de ser um monstro
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
21/08/2015
21/08/2015
2013
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Resumo |
O ensaio se propõe a refletir sobre o crescente processo de normatização da contemporaneidade, tomando como objeto de estudo os “anormais” e o olhar sobredeterminado da rotulação como dessubjetivação. Buscaremos retirar a carga pejorativa do adjetivo “monstro” e positivá-lo naquilo que sua estética tem de resistência, pela sua singularidade. Por conta de carregar contornos, trejeitos, nuances diferentes do que o olhar está treinado a codificar, muitos sujeitos são discriminados em diagnósticos psiquiátricos, os “bio-diagnósticos”, que certamente produzem efeitos subjetivantes, políticos, sociais e culturais. Esse fenômeno de transformação das diferenças em diagnósticos psiquiátricos é compreendido como medicalização, que é o processo de práticas discursivas de agenciamento de questões políticas, culturais, sociais, etc, em objetos de estudo do campo da medicina. Logo, propomos uma reflexão sobre esse fenômeno em seus aspectos éticos, no sentido de questionar alguns dos efeitos desses procedimentos. |
Formato |
1-14 |
Identificador |
http://artefactum.rafrom.com.br/index.php/artefactum/article/view/107/205 Artefactum, v. 1, n. 5, p. 1-14, 2013. 1984-3852 http://hdl.handle.net/11449/127232 ISSN1984-3852-2013-01-05-01-14.pdf 6448148909326901 |
Idioma(s) |
por |
Relação |
Artefactum |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Medicalização #Psicofármacos #Psicanálise |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article |