Televisão, família e escola: fontes informativas sobre deficiências
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
15/07/2015
15/07/2015
2011
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Resumo |
Children learn very early which groups are stigmatized and how they should be treated. They learn formally and informally, by listening and watching people and the world around them. The construction of children's representations about disabilities starts with access to information on the subject, which may come from their caregivers, media, school etc. This work is part of a monograph that examined the effects of an educational program involving strategies for non-disabled children on conceptions and attitudes concerning mental disability. This paper refers to the initial characterization of these children and their access to information on disability, and to identifying previous access, source and memory of such information. The study included 40 children from two classrooms of the first grade of a public school in Marília, SP. The children were interviewed using an individual semi structured questionnaire. Many children said they did not have access to information on the subject. Among those who had previous access to the information, the television was the most frequent source of information, and characteristics of the deficiencies, relations with diseases and encouragement of solidarity were among the contents reminded by them. The data emphasize the need for the media to expand concerns with the content presented to the public, for parents and teachers to become more involved with the issue, seeking to be informed and revise their own conceptions, in order to transform the subject into something that is part of daily school and family environment. As crianças, desde muito cedo, aprendem quais são os grupos estigmatizados e como devem ser tratados. Aprendem formal e informalmente, ouvindo e observando as pessoas e o mundo ao seu redor. A construção das representações infantis sobre as deficiências ocorre, entre outros meios, pelo acesso a informações sobre o tema, que podem vir de seus cuidadores, da mídia, da escola, entre outros. O presente trabalho fez parte de uma dissertação de mestrado em que se analisaram os efeitos de um programa educativo, que trata da temática da deficiência mental com estratégias voltadas ao público infantil, sobre as concepções e as atitudes de crianças não deficientes. O presente artigo tem como objetivo a caracterização inicial dessas crianças quanto a seu acesso a informações sobre deficiências, identificando se as crianças já tinham acesso a essas informações, qual a fonte e o que as crianças recordavam dessas informações. Participaram do estudo 40 crianças, de duas salas de primeira série de uma escola estadual de Marília, SP. As crianças passaram por entrevistas individuais semiestruturadas. Muitas crianças afirmaram não ter acesso a informações sobre o tema. Entre as que tiveram, a televisão foi a fonte de informações mais citada, e entre os conteúdos recordados estão características das deficiências, relações com doenças e incentivo à solidariedade. Os dados enfatizam a necessidade de a mídia ampliar sua preocupação com os conteúdos veiculados, de pais e professores envolverem-se mais com o tema, procurando se informar e rever as próprias concepções, com o intuito de transformar o assunto em algo que faça parte do cotidiano escolar e familiar. |
Formato |
77-82 |
Identificador |
http://www.temassobredesenvolvimento.com.br/temassd/default.asp?acao=edicoes Temas sobre Desenvolvimento, v. 2, n. 18, p. 77-82, 2011. 0103-7749 http://hdl.handle.net/11449/125270 5575213011914394 |
Idioma(s) |
por |
Relação |
Temas sobre Desenvolvimento |
Direitos |
closedAccess |
Palavras-Chave | #Preconceito #Mídia #Deficiência |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article |