Restos, resíduos e impurezas para compor a poesia: o entrópico e o poético em Adília Lopes
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
---|---|
Data(s) |
27/04/2015
27/04/2015
2012
|
Resumo |
A poesia de Adília Lopes merece nossa atenção crítica pela singularidade com que se recorta no atual panorama literário português. Em “Louvor do lixo”, por exemplo, poema contido em sua obra A mulher-a-dias (2002), é redimensionado o papel da poeta em um mundo marcado pela entropia e por formas desgastadas de sobrevivência. Operando com imagens alusivas ao cotidiano e dotando a linguagem poética de um funcionamento desestabilizador das convenções, Adília instiga no leitor questionamentos, não apenas sobre a subjetividade poética, como também sobre uma nova concepçãode lirismo, o qual inclui em seu fazer materiais imprevisíveis, desconcertantes. Nosso propósito é analisar como a autora promove tal desconcerto, por meio de procedimentos de construção presentes no poema mencionado. O gauchismo de Adília recupera um posicionamento transgressor que, embora já patente em poéticas de vanguarda do século XX, assume novas implicações ao gerar outros efeitos de sentido. A tradição cultural, o meio familiar, os valores poéticos, o erotismo são alguns dos aspectos que estão na mira da visão corrosiva da poeta, que não receia expor a si e à própria linguagem. |
Formato |
30-42 |
Identificador |
http://www.revistadiadorim.letras.ufrj.br/index.php/revistadiadorim/article/view/57 Diadorim, v. 11, p. 30-42, 2012. 1980-2552 http://hdl.handle.net/11449/122491 ISSN1980-2552-2012-11-30-42.pdf 5333253248778136 |
Idioma(s) |
por |
Relação |
Diadorim |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #contemporaneidade #poesia #entropia #Adília Lopes |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article |