Antidepressivo em ratos com insuficiência aórtica pode modificar a expressão gênica de ocitocina e vasopressina centrais?


Autoria(s): Omoto, Ana Carolina Mieko
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

23/03/2015

23/03/2015

2012

Resumo

Aortic regurgitation (AR) leads to a left ventricle dilation and hypertrophy in response to a chronic volume overload. It is still very frequent in developing countries, for instance Brazil, and often as secondary to rheumatic fever. Usually, chronic AR is generally well tolerated for many years, when with the heart dilated the patient searches for treatment. Bidirectional association with depression and cardiovascular disease has been described. Selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) are widely prescribed to treat several affective disorders, especially for cardiovascular patients since they decrease arrhythmia probability. These SSRI improves cardiac function in rats submitted to stress protocols. Preliminary study from our laboratory showed that following 4 weeks of treatment with one SSRI (paroxetine) in subchronic AR rats there was a decreased in daily sodium intake and an improvement in systolic function. An increase in the central oxytocinergic transmission may be involved in this peripheral improvement to the heart. The investigations about the mechanisms underlying this improvement are necessary. Therefore the aims of this project is investigate the effects of 4 weeks of treatment of paroxetine, a SSRI, in rats with a subchronic AR over the central central gene expression of oxytocin and vasopressin using a reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR)

A insuficiência aórtica (IAo) desenvolve uma das maiores respostas de hipertrofia miocárdica observadas nas doenças cardíacas. No Brasil, a doença cardíaca valvar ainda é prevalente, sendo a principal causa da IAo a febre reumática. Usualmente, o paciente com IAo se mantém assintomático por um longo período, até que na fase crônica da doença, já com o ventrículo dilatado, o paciente busca pelo tratamento médico. Uma co-morbidade muito comum associada à doenças cardiovasculares é a depressão. Entre os antidepressivos mais prescritos em todo o mundo encontram-se os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Estes inibidores melhoram a função cardíaca de animais submetidos à estressores externos, e sabe-se que uma via serotoninérgica importante entre mesencéfalo e ponte contribui para inibir a ingestão de sódio e água. A administração crônica de ISRS parece alterar os níveis de vasopressina circulantes. Nosso laboratório mostrou que o tratamento por 4 semanas com um ISRS, a paroxetina, reduziu a ingestão de NaCl 0,3M diária em ratos com IAo subcrônica, já com dilatação ventricular, e preveniu a maior dilatação ventricular esquerda preservando a fração de encurtamento. Um possível mecanismo envolvido nesta melhora pode ser o aumento da atividade central ocitocinérgica. Assim, torna-se necessário investigar melhor os efeitos do tratamento com paroxetina em ratos com IAo já estabelecida. Portanto, os objetivos do presente projeto são avaliar os efeitos do tratamento com um antidepressivo ISRS, a paroxetina, por 4 semanas em ratos com IAo subcrônica sobre a expressão gênica de ocitocina e vasopressina no hipotálamo destes animais

Identificador

OMOTO, Ana Carolina Mieko. Antidepressivo em ratos com insuficiência aórtica pode modificar a expressão gênica de ocitocina e vasopressina centrais?. 2012. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biomédicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2012.

http://hdl.handle.net/11449/120335

000717438

omoto_acm_tcc_botib.pdf

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Genética – Expressão #Insuficiência aórtica #Ocitocina #Vasopressina #Antidepressivos #Rato como animal de laboratorio
Tipo

info:eu-repo/semantics/bachelorThesis