A influência de um programa de ginástica laboral na queixa de dores osteomusculares de seus participantes

Durante a revolução industrial, o trabalho manual tornou-se mecanizado, repetitivo e automatizado, e com o aumento da competitividade do trabalho e a busca desenfreada pela produtividade, os trabalhadores eram submetidos à estresse, depressão, acidentes e lesões no local de atuação (DE ALMEIDA et al., 2009). A fim de reduzir esses malefícios causados pelo trabalho surge na Polônia, em 1925, a ginástica laboral. Vários estudos apresentam os benefícios da ginástica laboral, tais como melhora da flexibilidade, estados de ânimo, e etc. Mas a queixa por dores e afastamentos causados por LER/DORT tem nos chamado atenção; por isso esse estudo tem como principal objetivo verificar alterações na incidência e intensidade de dores em participantes do projeto de extensão de Ginástica Laboral da UNESP campus de Rio Claro. Foram ministradas duas aulas de ginástica laboral preparatória por semana, com duração de 15min. Cada, e por um período de quatro meses. Os participantes responderam três instrumentos:, Nórdico para Dor adaptado, Questionário Internacional de Atividade Física e Questionário auto-elaborado para o estudo com perguntas referentes a intensidade do trabalho e tipo de ocupação, em dois momentos distintos: o primeiro antes da intervenção e o segundo após a intervenção. Após analisarmos os dados, constatamos que a ginástica laboral contribui de forma positiva para a diminuição da incidência e intensidade da dor em trabalhadores. O estudo mostrou que duas sessões semanais, com duração de quinze minutos cada sessão, de ginástica laboral preparatória são suficientes para a diminuição da incidência e intensidade de dores osteomusculares