O conceito de imitação na ópera francesa do século XVIII
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
02/12/2014
02/12/2014
27/08/2014
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Resumo |
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Pós-graduação em Artes - IA Cette mémoire porte sur Le Concept de l'Imitation à l'Opéra Français du XVIIIe siècle à partir de l'examen de textes français de référence du même siècle, comme ceux de Jean Baptiste Dubos et Charles Batteux. On se demande quels ont-été les concept et modèles mimétiques utilisés au XVIIIe siècle en France? Comment mimesis a été attachée aux concepts de goût définis dans les textes et traités de l'époque? On a suivi le chemin herméneutique de l'imitation comme une condition sine qua non pour la mise en œuvre de l'opéra, tout en considérant les controverses, querelles et changements sociaux qui ont fait de la mimesis une victime de son temps. Le concept d’imitation, comme une règle établie dans la Poétique d'Aristote et utilisé comme un modèle pour le théâtre classique français du XVIIe siècle, a connu dans l’opéra, depuis la Renaissance, une autre forme d’expression. Le concept de mimesis chez Aristote était attaché à un concept de la nature d’où il inférait ses modèles et définitions de goût. Ce même concept de la nature a changé pendant le XVIIIe, en modifiant également le dispositif d'imitation. Raison, sentiment et expression ont été trois concepts renfermés dans la concept de la nature au fur et à mesure que la théorie mimétique était utilisé comme dispositif permanent pour la mise en œuvre de l'opéra français. Parmi les théoriciens de l’imitation, ils se demandaient quelle était la signification de la musique, à quoi imitait-elle, ou encore à quoi doit-elle imiter. On soutien comme hypothèse dans cette mémoire que la nature de l’opéra français au XVIIIe siècle ne permettait point de concrétiser totalement le concept de mimesis. Este trabalho tem como objetivo discutir O Conceito de Imitação na Ópera Francesa do Século XVIII. Através do exame de textos franceses do século XVIII quanto à estética musical e de teóricos consagrados como Jean Baptiste Dubos e Charles Batteux, que se referiram à imitação, nos perguntamos: quais as concepções e modelos miméticos utilizados na França do século XVIII? Como a mímesis se atrelava à concepção de gosto e como se manifestava em textos e tratados da época? Procurou-se seguir a trajetória da imitação como prerrogativa para a execução da ópera, e como ela se perdurou no decorrer desse século, mesmo em meio às polêmicas, querelas do bufões e às transformações sociais que levaram a aristocracia francesa a entrar em declínio. A imitação, estabelecida como regra a partir da Poética de Aristóteles e utilizada como modelo para o teatro clássico francês do século XVII, teve na ópera a execução de suas teorias, em voga desde o Renascimento. Seu conceito era vinculado à uma concepção de natureza de onde tirava seus modelos e definição de gosto, e esta concepção de natureza modificou-se nesse período, alterando também o dispositivo imitativo. Razão, sentimento e expressão -concepções abarcadas na concepção de natureza enquanto a teoria imitativa foi o dispositivo permanente para a execução da ópera francesa. Em meio às teorias imitativas, indagava-se sobre os significados da música e o que ela imitava ou deveria imitar, observando-se como hipótese que era de sua natureza não concretizar por completo a realização da imitação. |
Formato |
158 f. |
Identificador |
LOPES, Rodrigo. O conceito de imitação na ópera francesa do século XVIII. 2014. 158 f. Dissertação (Mestrado em Música) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes., 2014. http://hdl.handle.net/11449/111026 000799488 000799488.pdf 33004013063P4 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Imitação na arte #Música - França - Sec. XVIII #Ópera |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |