Evidence for biological inheritance of the eosinophil response to internal parasites in southeastern Brazil


Autoria(s): CONTI, Fátima; COLLETTO, Gloria Maria Duccini Dal; FEITOSA, Mary Furlan; KRIEGER, Henrique
Data(s)

15/09/2015

15/09/2015

01/12/1999

Resumo

Uma amostra de 177 indivíduos pertencentes a 120 famílias nucleares, completas ou incompletas, de Bambui, Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, foi estudada com o objetivo de apurar algumas das causas da variabilidade da taxa de eosinófilos em pessoas parasitadas por vermes intestinais com ciclo de vida extra-digestivo. A análise de segregação, aplicada aos dados sem correção para a assimetria, mostrou que a hipótese de um gene principal aditivo é consistente com os dados, enquanto que as hipóteses que supõem a ação de um gene dominante, de um gene recessivo ou ainda herança multifatorial não explicam, adequadamente, a significante agregação familial observada. A correção mais parcimoniosa para assimetria mostrou resultados semelhantes, mas não permitiu a distinção entre os modelos dominante e recessivo, embora permitisse a rejeição do modelo codominante. Considerando que esse modelo supõe ser a assimetria devida ao entrelaçamento de duas distribuições, esses resultados parecem concordar com aqueles obtidos quando os dados não foram corrigidos. Pode-se sugerir que o papel desempenhado por vários fatores genéticos independentes na resistência/suscetibilidade à infestação por helmintos seja determinado, principalmente, por suas capacidades de agir no estabelecimento de uma resposta eosinofílica.

ABSTRACT: One hundred and seventy-seven individuals belonging to 120 complete or incomplete nuclear families from Bambui, in the State of Minas Gerais, southeastern Brazil, were studied in order to examine causes of variation in the eosinophil rate among subjects infested by intestinal worms with an extra-digestive cycle. Segregation analysis without correction for skewness showed that the hypothesis of the presence of an additive major gene was consistent with the data, although a dominant, recessive, or a multifactorial hypothesis could not account properly for the observed significant familial aggregation. The most parsimonious correction for skewness showed similar results, but could not distinguish between dominant and recessive models, although co-dominance was rejected. Since these models assume that skewness was attributable to the commingling of two distributions, these results seem to agree with those for uncorrected data. These findings suggest that several genetically independent factors determine the resistance/susceptibility to helminth infestation mainly through their ability to influence the eosinophil response.

Identificador

CONTI, Fátima et al. Evidence for biological inheritance of the eosinophil response to internal parasites in southeastern Brazil. Genetics and Molecular Biology, São Paulo, v. 22, n. 4, p. 481-485, dez. 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47571999000400004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 set. 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47571999000400004>.

1678-4685

http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/6884

Idioma(s)

eng

Palavras-Chave #Helminto #Eosinófilos #Helmintíase #Bambuí - MG #Minas Gerais - Estado
Tipo

article