Estabilidade da fitase e sua utilização na alimentação de frangos de corte


Autoria(s): Pizzolante, Carla Cachoni
Data(s)

24/05/2016

Resumo

This work was designed to evaluate the effect of storage forms and conditions upon the enzyme activity of phytase and bioavaibility of calcium and phosphorus in broiler diets. The work was accomplished in two steps. The first step, made in the laboratory measured the activity of the phytase enzyme along the storage period. In this step, two experiments were performed: Experiment 1, constituted of 5 treatments (pure phytase stored at 0 °C, 4 °C and environmental temperature and mixed to vitamin and mineral supplement, stored at environmental temperature) in CRD and split plot scheme. The activities were evaluated every 14 days for 112 days of storage, being verified that the phytase storage in the pure form at 0o C was superior to the other treatments. Experiment 2, made up of 4 treatments (phytase mixed to the ration directly, directly and afterwards pelleted, via mineral supplement and via vitamin supplement),all the treatments being stored at environmental temperature, in CRD and split plot scheme. The activities were evaluated every 7 days for 56 days' storage, being verified that the storage of the phytase mixed to the ration via vitamin supplement and directly with the ration pelleted later, provoked a fall in phytase activity when compared with the other treatments. In the second step, the effect of phytase on the bioavaibility of calcium and phytic phosphorus was evaluated, 2 experiments being accomplished (3 and 4); in both experiments were utilized 576 broiler line chicks, housed in an array of heated batteries, receiving practical diets on the basis of corn and soybean meal (basal) for 21days. At the end of 27 days of age,96 birds were slaughtered for evaluation of the mineral contents (Ca and P) in the tíbias and plasma phosphorus. The excretae were collected from 22 to 27 days of age of the birds. Experiment 3: A CRD with the treatments in 2 x 3 x 2 +4 factorial arrangement was utilized, namely, two levels of total phosphorus (0.35 and 0.45% of total phosphorus), three leveis of phytase (500, 750 and 1,000 FTU) and four additional treatments with levels of 0.35 and 0.45 % of available phosphorus for each sex, with three replicates per treatment. There was significant interaction among levels of phosphorus and phytase (P< 0.05) for weight gain, ration consumption and feed conversion. Phytase did not indicate significant differences when the level 0.45% was utilized, nevertheless, at the level 0.35% as phytase was supplemented, weight gain, ration consumption and feed conversion were improved, chiefly with 1,000 FTU/Kg, in both sexes. The males presented greater weight gain. The ration consumption and feed conversion were equal to those of females. The contrast 0.45% did not affect the performance of males and females, the same not occurring with the level 0.35%,at which the available phosphorus was superior in both the sexes. The highest contents of ashes, phosphorus and calcium in the tíbias and plasma phosphorus were obtained with the levels of 750 and 1,000 FTU/Kg of phytase and 0.45% of total phosphorus. The males presented higher contents of ashes in the tibias. The level 0.45% of available phosphorus presented the greatest contents of ashes, calcium and phosphorus in the tibias, and phosphorus in the plasma. The lowest excretions of phosphorus occurred at the levels 0.35% of total phosphorus and 1,000FTU/kg of phytase. The lowest contents of ashes and calcium in the excretae were obtained with 0.35% and 1,000FTU/Kg of phytase. The females excreted smallest amounts of ashes, calcium and phosphorus than the males. Experiment 4: a CRD with the treatments in 3 x 4 x 2 factorial arrangement, namely, three levels of phytase (0, 500 and 1,000 FTU), four levels of calcium (0.7, 0.8, 0.9 and 1.0%) with four replicates per treatment. The performance was not affected by the treatments utilized, the males being superior to the females in weight gain, feed consumption and conversion. The contents of ashes in the tibias were not affected by the levels of phytase but as calcium levels raised, the ash contents increased. The contents of calcium and phosphorus in the tibias increased with the supplementation of 500 and 1,000 FTU/kg of phytase and with calcium levels. The utilization of phytase did not decrease the excretion of ashes, calcium and phosphorus.

Objetivou-se avaliar o efeito de formas e condições de armazenamento Sobre a atividade enzimática da fitase e a biodisponibilidade de cálcio e fósforo em dietas para frangos de corte. O trabalho foi realizado em duas etapas. A primeira etapa,feita no laboratório, mediu a atividade da enzima fitase ao longo do período de armazenamento. Nesta etapa, foram realizados 2 experimentos: Experimento 1, constituído de 5 tratamentos (fitase pura armazenada a 0°C; 4°C e temperatura ambiente e misturada a suplemento vitamínico e mineral, armazenado à temperatura ambiente), em DIC e esquema de parcela subdividida. As atividades foram avaliadas a cada 14 dias, durante 112 dias de armazenamento, verificando-se que o armazenamento da fitase na forma pura, a 0 °C, foi superior aos demais tratamentos. Experimento 2, constituído de 4 tratamentos (fitase misturada a ração diretamente, diretamente e após peletizada, via suplemento mineral e via suplemento vitamínico), sendo todos os tratamentos armazenados à temperatura ambiente, em DIC e esquema de parcela subdividida. As atividades foram avaliadas a cada 7 dias, durante 56 dias de armazenamento, verificando-se que o armazenamento da fitase misturada à ração via suplemento vitamínico e diretamente com a ração posteriormente peletizada provocaram queda na atividade da fitase, quando comparados aos demais tratamentos. Na segunda etapa, avaliou-se o efeito da fitase sobre a biodisponibilidade do cálcio e do fósforo fítico, sendo realizados 2 experimentos (3 e 4); em ambos experimentos foram utilizados 576 pintos de linhagem para corte, alojados em um conjunto de baterias quentes, recebendo dietas práticas à base de milho e farelo de soja (basal), durante 21 dias. Ao final de 27 dias de idade, 96 aves foram abatidas para avaliação dos conteúdos de minerais (Ca e P) nas tíbias e fósforo plasmático. As excretas foram coletadas de 22 a 27 dias de idade das aves. Experimento 3: Foi utilizado um DIC com os tratamentos em arranjo fatorial 2 x 3 x 2+ 4, sendo, dois níveis de fósforo total (0,35 e 0,45%), três níveis de fitase (500, 750 e 1000 FTU) e quatro tratamentos adicionais com níveis de 0,35 e 0,45% de fósforo disponível para cada sexo, com 3 repetições por tratamento. Houve interação significativa entre níveis de fósforo e fitase (P<0,05) para ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. A fitase não indicou diferenças significativas quando o nível 0,45% foi utilizado, entretanto, no nível 0,35%, conforme a fitase foi suplementada, o ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar foram melhorados, principalmente com 1000 FTU/kg, em ambos sexos. Os machos apresentaram maior ganho de peso. O consumo de ração e a conversão alimentar foram iguais aos das fêmeas. O contraste 0,45% não afetou o desempenho de machos e fêmeas, o mesmo não ocorrendo com nível 0,35%,em que o fósforo disponível foi superior, em ambos os sexos. Os maiores teores de cinzas, fósforo e cálcio nas tíbias, e fósforo plasmático, foram obtidos com os níveis 750 e 1000 FTU/kg de fitase e 0,45% de fósforo total. Os machos apresentaram maiores teores de cinzas nas tíbias. O nível 0,45% de fósforo diponível apresentou os maiores valores de cinzas, cálcio e fósforo nas tíbias e de fósforo no plasma. As menores excreções de fósforo ocorreram nos níveis 0,35% de fósforo total e 1000FTU/kg de fitase. Os menores teores de cinzas e cálcio nas excretas foram obtidos com 0,35% e 1000 FTU/kg de fitase. As fêmeas excretaram menores quantidades de cinzas, cálcio e fósforo que os machos. Experimento 4: foi utilizado um DIC com os tratamentos em arranjo fatorial 3 x 4x2, sendo três níveis de fitase (0, 500 e 1000 FTU), quatro níveis de cálcio (0,7; 0,8; 0,9 e 1,0%), com 4 repetições por tratamento. O desempenho não foi afetado pelos tratamentos utilizados, sendo os machos superiores às fêmeas em ganho de peso, consumo e conversão alimentar. Os teores de cinzas nas tíbias não foram afetados pelos níveis de fitase, mas conforme elevou-se os níveis de cálcio, os teores de cinzas se elevaram. Os teores de cálcio e fósforo nas tíbias se elevaram com a suplementação de 500 e 1000FTU/kg de fitase e com os níveis de cálcio. A utilização de fitase não diminuiu a excreção de cinzas, cálcio e fósforo.

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Identificador

PIZZOLANTE, C. C. Estabilidade da fitase e sua utilização na alimentação de frangos de corte. 2000. 117 p. Tese (Doutorado em Zootecnia)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2000.

http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/11188

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal de Lavras

Programa de Pós Graduação em Zootecnia

UFLA

brasil

Departamento de Zootecnia

Direitos

acesso aberto

Palavras-Chave #Frango de corte - Alimentação e rações #Enzimas na nutrição animal #Fitase #Broilers (Poultry) - Feeding and feeds #Enzymes in animal nutrition #Phytase #Nutrição e Alimentação Animal
Tipo

tese