Avaliação do teste ELISA durante o tratamento de pacientes com paracoccidioidomicose: comparação com a imunofluorescência indireta e a micro-imunodifusão dupla em gel de ágar
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
11/06/2014
11/06/2014
2001
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Resumo |
Pós-graduação em Patologia - FMB A paracoccidioidomicose (Pbmicose) é micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis, que acomete principalmente trabalhadores rurais do sexo masculino. A doença tem como principais manifestações clínicas a forma aguda/subaguda e a forma crônica. Métodos sorológicos têm considerável valor na Pbmicose e diferentes testes têm sido utilizados no diagnóstico e monitoramento da resposta do paciente ao tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a IFI, a ID e o ELISA antes e após introdução do tratamento de pacientes com a forma aguda/subaguda e a forma crônica da Pbmicose. Para cada teste, os seguintes parâmetros foram avaliados: sensibilidade (SE), especificidade (EP), valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN) e eficiência (EF). No período pré-tratamento a IFI teve SE=92,3%, VPP= 87,5%, VPN= 92% e EF=88,6%. A ID teve SE=94,93%, VPP=97,4%, VPN=95% e EF=96,2%. Para o ELISA, SE=100%, VPP=95%, VPN=100% e EF=97,4%. No grupo de doadores de sangue, a EP da IFI, da ID e do ELISA foram, respectivamente, de 93,3%, 100% e 100%. Em soros de pacientes com outras micoses sistêmicas (histoplasmose, criptococose, actinomicose, aspergilose e adiaspiromicose), as EP para os testes foram de 60%, 90% e 80%, respectivamente. Durante o tratamento, maior correlação foi obtida entre a ID e o ELISA (r= 0,61591, p<0,05), obtendo-se baixas correlações com a IFI. O tempo necessário para negativar o ELISA (Md= 20,0 meses) foi maior do que a ID (Md= 13,5 meses). O ELISA se negativou em geral nove meses após a ID, o que sugere que este teste passe a ser um referencial para suspensão do tratamento de manutenção. Devido à sua elevada sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e eficiência, o ELISA deve ser incluído na rotina sorológica de pacientes com Pbmicose. Pararaccidioidomycosis (Pbmycosis) is a systemic mycosis caused by the dimorphic fungus Paracoccidioiodes brasiliensis, which often affects rural workers, usually male adults. The overt disease is manifested by two clinical forms, acute/subacute and chronic forms. Serological methods are of considerable value in Pbmycosis, and various tests has been utilized in the diagnostic and monitoring the patient's response to treatment. The aim of this study was to evaluated the reliability of the double immunodiffusion test (ID), indirect immunofluorescence (IIF) and immunoenzymatic assay (ELISA) in the pre-treatment and during the period of treatment of patients with acute/subacute and chronic forms of Pbmycosis. For each test the following parameters were evaluated: Sensitivity (SE), Specificity (SP), Positive and Negative Predictive Values (PPV and NPV) and Efficiency (EF). In the pre-treatment period these values for IFI were SE=92.3%, PPV=87.5%, NPV=92% and EF=88.6%. For ID: SE=94.9%, PPV=97.4%, NPV=95% EF=96.2%. For ELISA: SE=100%, PPV=95%, NPV=100% and EF=97.4%. In the group of blood donors, for IFI, ID and ELISA the ES were, respectively, 93.3%, 100% and 100%. In patients with other deep mycosis (histoplasmosis, cryptococcosis, actinomycosis, aspergillosis and adiaspiromycosis) the ES for these tests were respectively 60%, 90% and 80%. During the period of treatment, the highest correlation was observed between ID and ELISA (r= 0,61591, p<0,05), and the lowest correlations with IFI. The time elapsed to negative the ELISA was larger (Md=20 months) than for ID (Md= 13,5 meses). In overall, the ELISA negativated nine months after ID. This result suggests that the ELISA may be a referential test to monitoring the time for interruption of the treatment in Pbmycosis. Moreover, owing to its high values of SE, SP, PPV, NPV and EF, ELISA should be included in the serological routine for patients with Pbmycosis. |
Formato |
80 f. |
Identificador |
SENE, Moisés Guedes de. Avaliação do teste ELISA durante o tratamento de pacientes com paracoccidioidomicose: comparação com a imunofluorescência indireta e a micro-imunodifusão dupla em gel de ágar. 2001. 80 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2001. http://hdl.handle.net/11449/95917 000140492 sene_mg_me_botfm.pdf 33004064056P5 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Paracoccidioidomicose - Aspectos imunológicos #ELISA #Paracoccidioidomycosis #Indirect Immunofluorescence test #Serological follow-up |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |