O arquétipo da bruxa: de Aura a Inquieta compañía


Autoria(s): Azenha, Jucely Aparecida
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

11/06/2014

11/06/2014

31/05/2012

Resumo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

Aura (1962) et Inquieta Compañía (2004) sont des récits qui appartiennent à Carlos Fuentes. En plus d’être considerées, essentiellement, des récits fantastiques ou des textes d’une nature similaire, un autre aspect fondamental de ces textes est l’organisation mythique sur laquelle ils sont basés structuralement, et encore la présence du personnage archétype de la sorcière – dans ce dernier cas, sauf dans « Vlad » et « El amante del teatro », de Inquieta Compañía. Ainsi, notre corpus est constitué des récits fantastiques qui reprennent la mythologie précolombienne et universelle à la fois, surtout en ce qui concerne l’organisation cyclique/elliptique qui caractérise le mythe; en autre, ces textes introduisent le personnage archétype dont la feminilité est manifestée négativement, ce qui converge vers la formation d’une femme qui possède les caractéristiques de quelques genres de sorcière. Basée sur la théorie de l‘archétypologie générale crée par Gilbert Durant et sur les théories de la littérature fantastique développées par Tzvetan Todorov, Louis Vax et Irène Bessière, notre étude voudrait dévoiler la matérialisation du personnage de la sorcière et ses diverses répresentations dans le texte littéraire fantastique, tout en considérant les spécificités du genre narratif, le dialogue établi avec l’imaginaire et bien évidemment, la littérarité des oeuvres

Aura (1962) e Inquieta Compañía (2004) são narrativas de autoria do mexicano Carlos Fuentes. Além de poderem ser consideradas, essencialmente, como narrativas pertencentes ao fantástico ou uma expressão similar, outro aspecto fundamental dos referidos textos é a organização mítica que lhes dá suporte estrutural, somado ainda à presença recorrente da personagem arquetípica da bruxa – à exceção de “Vlad” e “El amante del teatro”, de Inquieta Compañía. Quer dizer, nosso corpus é composto de narrativas fantásticas, que se relacionam tanto com a mitologia pré-colombiana, quanto com a universal, especialmente no que diz respeito à organização cíclica/elíptica característica dos mitos, e além disso, traz como recorrência a personagem arquetípica cuja feminilidade é negativizada, o que converge para a formação de uma mulher que possui, em maior ou menor grau, as características de certos tipos de bruxa. Com base na teoria da arquetipologia geral criada por Gilbert Durand e nas teorias sobre a literatura fantástica desenvolvidas especificamente por Tzvetan Todorov, Louis Vax e Irène Bessière, nosso estudo propõe-se a desvendar a materialização da personagem da bruxa e suas diversas representações no texto literário fantástico, tendo em vista as especificidades do gênero narrativo, o diálogo estabelecido com o imaginário e ademais, evidentemente, da literariedade das obras

Formato

113 f.

Identificador

AZENHA, Jucely Aparecida. O arquétipo da bruxa: de Aura a Inquieta compañía. 2012. 113 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2012.

http://hdl.handle.net/11449/93860

000691350

azenha_ja_me_arafcl.pdf

33004030016P0

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Fuentes, Carlos, 1928- #Literatura mexicana #Sobrenatural na literatura #Littérature fantastique
Tipo

info:eu-repo/semantics/masterThesis