Rumos da história contada pelos quinhentistas portugueses


Autoria(s): Parzewski, Luciana Fontes
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

11/06/2014

11/06/2014

09/04/2007

Resumo

Pós-graduação em História - FCHS

A mediados del siglo XVI se publican las primeras narrativas portuguesas preocupadas únicamente con los viajes marítimos en dirección al oriente. Una de las primeras narrativas, sobre la presencia de los portugueses, fue elaborada por Fernão Lopes de Castanheda, autor portugués, que en la primera mitad del siglo XVI se dedicó a escribir, en diez libros, la historia de la expansión marítima portuguesa. El objetivo de este trabajo es tratar el modo como, en la História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses, Castanheda enfatizó la predestinación divina de su pueblo para ampliar el mundo conocido. En otras palabras, el trabajo versa sobre el modo como Castanheda y algunos de sus contemporáneos transformaron en historia lo que hasta aquel momento llegaba a los hombres de su tiempo apenas por medio de las narrativas dispersas, redactadas por viajantes poco tallados para la escrita. Definidas como crónica de expansión por la historiografía especializada, narrativas como la de Castanheda y João de Barros, aunque sigan de cerca, principian un significativo desplazamiento en la forma de organización del pasado. Como la pretensión es observar, este desplazamiento, especialmente en la obra de Castanheda, es perceptible sobre todo a través de la substitución de una demarcación espacio-temporal centrada en la figura del rey y en su reinado, a una delimitación histórica conducida por las diversas partidas de los portugueses rumbo al oriente.

Em meados do século XVI foram publicadas as primeiras narrativas portuguesas que se preocuparam exclusivamente com as viagens marítimas para o oriente. Uma das primeiras narrativas acerca dessa presença portuguesa foi elaborada por Fernão Lopes de Castanheda, autor português que, na primeira metade do século XVI, se dedicou a elaborar, em dez livros, a história da expansão marítima portuguesa. O objetivo desse trabalho é tratar do modo como, na História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses, Castanheda enfatizou a predestinação divina do seu povo para ampliar o mundo conhecido. Em outras palavras, o trabalho versa sobre o modo como Castanheda e alguns de seus contemporâneos transformaram em história o que até então chegava aos homens do seu tempo apenas por meio de narrativas esparsas, preparadas por viajantes nem sempre cultivados para a escrita. Definidas como crônica de expansão pela historiografia especializada, narrativas como a de Castanheda e João de Barros, embora sigam de perto a forma explorada pelos cronistas do século XV, empreendem um significativo deslocamento na forma de organização do passado. Como se pretende observar, esse deslocamento, especialmente na obra de Castanheda, é perceptível sobretudo através da substituição de uma demarcação espaço-temporal centrada no rei e no seu reinado, para uma delimitação histórica que é conduzida pelas diversas partidas dos portugueses rumo ao oriente.

Formato

124 f. : il.

Identificador

PARZEWSKI, Luciana Fontes. Rumos da história contada pelos quinhentistas portugueses. 2007. 124 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de História, Direito e Serviço Social, 2007.

http://hdl.handle.net/11449/93280

000502139

parzewski_lf_me_fran.pdf

33004072013P0

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Fernão Lopes de Castanheda - Crítica e interpretação #Portugal - Historiografia #Historiografia quinhentista - Portugal #Brasilian imperial politics
Tipo

info:eu-repo/semantics/masterThesis