Tempo de latência e duração do efeito do rocurônio, atracúrio e mivacúrio em pacientes pediátricos
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
20/05/2014
20/05/2014
01/04/2002
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Resumo |
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os bloqueadores neuromusculares (BNM) são freqüentemente utilizados em anestesia pediátrica e não existe aquele considerado ideal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o rocurônio, o atracúrio e o mivacúrio, em crianças, quanto ao tempo de latência e de recuperação, à interferência sobre as variáveis hemodinâmicas e às condições de intubação traqueal. MÉTODO: Sessenta e sete crianças, estado físico ASA I e II, com idade variando de 2 anos e 6 meses a 12 anos, foram anestesiadas com alfentanil (50 µg.kg-1), propofol (3 mg.kg-1), sevoflurano e N2O/O2 e divididas em três grupos: G1 = rocurônio 0,9 mg.kg-1 (n = 22); G2 = atracúrio 0,5 mg.kg-1 (n = 22) e G3 = mivacúrio 0,15 mg.kg-1 (n = 23). A monitorização do bloqueio neuromuscular foi realizada com o método de aceleromiografia no trajeto do nervo ulnar. Foram estudados: o tempo de latência (TL), a duração clínica (T25), o tempo de relaxamento (T75) e o índice de recuperação (T25-75). A pressão arterial média (PAM) e a freqüência cardíaca (FC) foram registradas em seis momentos, bem como as condições encontradas no momento da intubação traqueal. RESULTADOS: A mediana do TL foi de 0,6 minutos em G1, 1,3 minutos em G2 e 1,9 minutos em G3. A mediana do T25 foi em G1 = 38 minutos, G2 = 41,5 minutos e G3 = 8,8 minutos. A mediana do T75 foi em G1 = 57,7 minutos, G2 = 54,6 minutos e G3 = 13,6 minutos. A mediana do índice de recuperação (T25-75) foi em G1 = 19,7 minutos, G2 = 13,1 minutos e G3 = 4,8 minutos. As condições de intubação traqueal foram consideradas excelentes na maioria dos pacientes de ambos os grupos. Não houve modificações clínicas importantes da PAM e da FC. CONCLUSÕES: O rocurônio, 0,9 mg.kg-1, teve o menor tempo de latência e o mivacúrio, 0,15 mg.kg-1, o menor tempo de recuperação nos pacientes pediátricos anestesiados com sevoflurano. Também, o rocurônio, o mivacúrio e o atracúrio não determinaram alterações hemodinâmicas de importância clínica relevante e proporcionaram excelentes condições de intubação traqueal. JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Os bloqueadores neuromusculares (BNM) son frecuentemente utilizados en anestesia pediátrica y no existe aquel que sea considerado ideal. El objetivo de este trabajo fue evaluar el rocuronio, el atracúrio y el mivacúrio, en niños, cuanto al tiempo de latencia y de recuperación, a la interferencia sobre las variables hemodinámicas y las condiciones de intubación traqueal. MÉTODO: Sesenta y siete niños, estado físico ASA I y II, con edad variando de 2 años y 6 meses a 12 años, fueron anestesiadas con alfentanil (50 µg.kg-1), propofol (3 mg.kg-1), sevoflurano y N2O/O2 y divididas en tres grupos: G1 = rocuronio 0,9 mg.kg-1 (n = 22); G2 = atracúrio 0,5 mg.kg-1 (n = 22) y G3 = mivacúrio 0,15 mg.kg-1 (n = 23). La monitorización del bloqueo neuromuscular fue realizada con el método de aceleromiografia en el trayecto del nervio ulnar. Fueron estudiados: el tiempo de latencia (TL), la duración clínica (T25), el tiempo de relajamiento (T75) y el índice de recuperación (T25-75). La presión arterial media (PAM) y la frecuencia cardíaca (FC) fueron registradas en seis momentos, bien como las condiciones encontradas en el momento de la intubación traqueal. RESULTADOS: La mediana del TL fue de 0,6 minutos en G1, 1,3 minutos en G2 e 1,9 minutos en G3. La mediana del T25 fue en G1 = 38,0 minutos, G2 = 41,5 minutos y G3 = 8,8 minutos. La mediana de T75 fue en G1 = 57,7 minutos, G2 = 54,6 minutos y G3 = 13,6 minutos. La mediana del índice de recuperación (T25-75) fue en G1 = 19,7 minutos, G2 = 13,1 minutos y G3 = 4,8 minutos. Las condiciones de intubación traqueal fueron consideradas excelentes en la mayoría de los pacientes de ambos los grupos. No hubo modificaciones clínicas importantes de la PAM y de la FC. CONCLUSIONES: El rocurónio, 0,9 mg.kg-1, tuvo el menor tiempo de latencia y el mivacúrio, 0,15 mg.kg-1, el menor tiempo de recuperación en los pacientes pediátricos anestesiados con sevoflurano. También, el rocuronio, el mivacúrio y el atracúrio no determinaron alteraciones hemodinamicas de importancia clínica relevante y proporcionaran excelentes condiciones de intubación traqueal. BACKGROUND and OBJECTIVES: Neuromuscular blockers (NMB) are widely used in pediatric anesthesia, but there is no ideal NMB. This study aimed at evaluating onset and recovery time, hemodynamic changes and tracheal intubation conditions of rocuronium, atracurium and mivacurium in pediatric patients. METHODS: Participated in this study 67 children aged 30 months to 12 years, physical status ASA I and II, who were allocated into three groups: G1 = 0.9 mg.kg-1 rocuronium (n = 22); G2 = 0.5 mg.kg-1 atracurium (n = 22); G3 = 0.15 mg.kg-1 mivacurium (n = 23). Anesthesia was induced with 50 µg.kg-1 alfentanil, 3 mg.kg-1 propofol, sevoflurane and N2O/O2. Neuromuscular block was monitored by acceleromyography on the ulnar nerve pathway. The following parameters were evaluated: onset time (OT), clinical duration (T25) relaxation time (T75) and recovery time (T25-75). Heart rate (HR) and mean blood pressure (MBP) were recorded in 6 moments, as well as tracheal intubation conditions. RESULTS: Median OT was: G1 = 0.6 min, G2 = 1.3 min, G3 = 1.9 min. Median T25 was: G1 = 38 min, G2 = 41.5, G3 = 8.8 min. Median T75 was: G1 = 57.7 min; G2 = 54.6 min, G3 = 13.6 min. Median T25-75 was: G1 = 19.7 min, G2 = 13.1 min and G3 = 4.8 min. Tracheal intubation conditions were excellent for most children in all groups. There were no significant MBP and HR clinical changes. CONCLUSIONS: Rocuronium (0.9 mg.kg-1) had the fastest onset time and mivacurium (0.15 mg.kg-1) the shortest recovery time in pediatric patients anesthetized with sevoflurane. Rocuronium, mivacurium and atracurium had also not determined significant hemodynamic changes and allowed for excellent tracheal intubation conditions. |
Formato |
185-196 |
Identificador |
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942002000200006 Revista Brasileira de Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, v. 52, n. 2, p. 185-196, 2002. 0034-7094 http://hdl.handle.net/11449/10978 10.1590/S0034-70942002000200006 S0034-70942002000200006 S0034-70942002000200006.pdf |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Sociedade Brasileira de Anestesiologia |
Relação |
Revista Brasileira de Anestesiologia |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #ANESTESIA, Pediátrica #BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES, Não despolarizantes #BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES, Não despolarizantes #BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES, Não despolarizantes #MONITORIZAÇÃO #ANESTHESIA, Pediatric #MONITORING #NEUROMUSCULAR BLOCKERS, Nondepolarizing #NEUROMUSCULAR BLOCKERS, Nondepolarizing #NEUROMUSCULAR BLOCKERS, Nondepolarizing |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article |