A percepção de suporte organizacional dos novos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

This work deals with organizational support perception-OSP. This is done considering staff global beliefs, value of their contributions, care and well being related of individuals in an organization. These issues has been have been present in many researches since the 80s. It is important to analyze this matter considering all the changes that occurred nationally and internationally in the academic environment, characterized as being diversified in academic and managerial level. This occurs especially in Brazil since Federal Universities and their agents have suffered impact and restructuring. The research has emphasized the technical-managerial as well as professor staff level at Universidade Federal do Rio Grande do Norte aiming to deal with their unsatisfaction upon social political support. Thus, there was participation of 259 staff that were admitted from 2003 to 2005 in many sectors and units of the university. These subjects were submitted to a social and demographical query through an application of a scale of organizational support perception-OSP. Descriptive and multivariate analysis was done considering factors (management style of higher command), material support, wages, work overload, social support at work and ascending levels). Results show that there a hierarchy of the analyzed factors, the factor social support at work as being the first one with 3,31%, the factor management style of the higher command in second with 3,30%, then followed by the factor social support at work with 2,92%, in a sequence the factor material support, factor overload with 2,49% in the fourth position, and in the fifth place, the factor ascending with an average of 2,33% and in last the factor wages with 2,20%. It is concluded that the factors related to the more positive attributions of the OSP (social support at work), in a sequence material support opposing from the most negative factors of the OSP (wages, overload, ascending) reveal a reality that points out that the OSP is very much related to the individualized actions of the members of the organization (leader-member-group) rather than on structure and institutionalized actions carried out at UFRN

A percepção de suporte organizacional designada como as crenças globais dos indivíduos de quanto à organização cuida do bem-estar deles e valoriza as suas contribuições tem sido alvo de muitas pesquisas a partir dos anos 80, sendo importante inseri-la e compreendê-la à luz de mudanças atuais ocorridas no cenário nacional e internacional do contexto universitário bastante heterogêneo e diversificado do ponto de vista administrativo e acadêmico. Sobretudo, no caso brasileiro acerca dos impactos e reestruturações vivenciadas nas universidades federais públicas e seus agentes. Enfatizou-se a categoria dos servidores técnico-administrativos e docentes em virtude de demandas concretas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no tocante à insatisfação com as políticas de suporte social ao novo servidor. Participaram do estudo 259 servidores admitidos no período de 2003 a 2005 lotados nos mais diversos setores e unidades da universidade. Os participantes responderam ao instrumento escala de percepção de suporte organizacional e uma ficha sociodemográfica. Realizou-se análises descritivas e multivariadas a cerca dos fatores (estilo de gestão da chefia, suporte material, salários, sobrecarga, suporte social no trabalho e ascensão). Os resultados apontaram para uma hierarquização dos fatores analisados aparecendo em primeiro lugar o fator suporte social no trabalho com 3,31%, o fator estilo de gestão e chefia em segundo lugar com 3,30%, o fator suporte social no trabalho em seguida com 2,92%, o fator sobrecarga com 2,49% na quarta posição, em quinto o fator ascensão com média 2,33% e em último o fator salário com 2,20%. Conclui-se, portanto, que os fatores com atribuições mais positivas da PSO (suporte social no trabalho e estilo de gestão e chefia), seguido de suporte social no trabalho, em detrimento dos fatores com atribuições mais negativas da PSO (salários, sobrecarga e ascensão) revelam uma realidade de que a PSO está muito mais relacionada às ações individualizadas dos membros da organização (líder-membro-grupo) do que às ações mais estruturantes e institucionalizadas desenvolvidas pela UFRN